A volta do cria da base Philippe Coutinho foi a maior contratação do Vasco da Gama de 2024 e, também, dos últimos anos. Após quatorze anos longe de São Januário, o meia voltou com o status esperado da estrela internacional que é. No entanto, ele não conseguiu performar desde que voltou ao Brasil. Algo que chamou a atenção do ex-jogador e agora comentarista Fernando Prass.
O primeiro novo contato de Philippe Coutinho com os gramados de São Januário foi de muita festa. Milhares de vascaínos lotaram as arquibancadas do estádio para comemorar a assinatura de contrato, em junho deste ano. Cerca de um mês depois, o meia reestreou com a cruz-de-malta na derrota por 2 a 0 para o Atlético-MG, na Arena MRV, e desde então ainda não conseguiu vencer uma partida sequer jogando pelo Club – são cinco derrotas e seis empates.
De lá para cá, Coutinho já fez onze jogos com a camisa do Vasco, anotando dois gols. O primeiro foi o do emblemático empate contra o Flamengo por 1 a 1, no Maracanã, pela vigésima sexta rodada do Campeonato Brasileiro, no dia 15 de setembro. O segundo tento marcado foi na derrota por 2 a 1 diante do Atlético-MG, na Arena MRV, pelo jogo de ida das semifinais da Copa do Brasil.
Depois de atuar por seis meses no futebol do Catar, emprestado pelo Aston Villa, o jogador chegou ao futebol brasileiro sem ritmo de jogo e logo se contundiu. Após ser liberado pelo departamento médico do Vasco por ter se recuperado de uma lesão na coxa esquerda, o jogador contraiu Covid-19 e ficou, novamente, afastado dos gramados.
Para o ex-goleiro e agora comentarista Fernando Prass, deve haver cautela na expectativa criada sobre Phillipe.
“Eu acho que o Philippe Coutinho vai conseguir performar no Vasco só em 2025. Ele não performou nos últimos 5 anos, por que ele ia chegar agora no Brasil e ia performar em 2 meses? Ele tem que terminar o ano bem e sem lesão”, disse e projetou. “O Vasco tem que pensar no Coutinho a médio prazo, para o ano que vem. Coutinho tem que se preparar, se readaptar ao futebol brasileiro e se cuidar para que nenhuma lesão interrompa essa adaptação”.
