Embora o Atlético-MG tenha garantido uma grande vantagem para ir à final da Copa Libertadores da América após derrotar o River Plate por 3 a 0, na Arena MRV, na terça-feira (22/10), o treinador da equipe, Gabriel Milito, não deixou que a euforia contaminasse a entrevista coletiva que concedeu após a partida.
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Quem foi ao estádio do Galo no jogo de ida da semifinal da competição mais importante do continente, pode ver um show particular de Deyverson. O atacante, que chegou há pouco mais de dois meses, foi o principal nome da vitória atleticana, marcando dois gols e dando uma assistência para Paulinho. No entanto, não foi só a atuação do camisa 9 que impressionou.
A postura do Atlético diante de um adversário temido por toda a América do Sul, tetracampeão da Libertadores, foi ímpar. O time impediu que os argentinos agredissem a meta defendida por Everson e passou pelo jogo sem sofrer gols. O resultado da partida junto da performance da equipe, que poderiam dar ao torcedor alvinegro maior confiança e uma certa soberba para o confronto da volta, na Argentina, foram imediatamente descartadas pelo treinador Gabriel Milito.
“Pudemos marcar uma vantagem, que não diz nada. Sim, estamos contentes, porque era necessário ganhar o primeiro jogo em casa. Mas, como eu falei em coletivas anteriores, a definição será em Buenos Aires”, frisou.
O treinador ainda estendeu o discurso para o respeito diante do clube de Belgrano. “Eu sei aonde vamos, sei o que é o campo do River com os torcedores deles, sei da mentalidade que o Gallardo tem, sei da qualidade dos seus jogadores. Então, somente, tivemos uma boa atuação com um resultado muito bom. Mas temos que seguir. Ainda não terminou a eliminatória”, concluiu.
No confronto de volta, no estádio Monumental de Núñez, o Atlético poderá perder por até dois gols de diferença que estará garantido na final da Copa Libertadores da América para enfrentar ou Botafogo ou Peñarol, do Uruguai, no dia 30 de novembro.
