Nas últimas horas, o foco das notícias sobre o Flamengo se concentram nos bastidores do clube, com destaques como a declaração de Tiago Leifert e clubes que são a favor do Fair Play Financeiro.
Por conta deste contexto, leia abaixo um resumo preparado pela equipe do portal Gávea News para lhe manter muito bem informado!
Clubes que são a favor do Fair Play Financeiro
Segundo o “Relatório Convocados” de 2024, apenas seis clubes da Série A do Campeonato Brasileiro estão seguindo as normas do Fair Play Financeiro: Flamengo, Athletico-PR, Red Bull Bragantino, Cuiabá, Grêmio e Palmeiras. Esses clubes mantêm uma gestão financeira equilibrada, controlando gastos em relação à receita e evitando endividamentos excessivos, o que lhes permite maior estabilidade e planejamento a longo prazo. (leia a matéria completa)
Em contrapartida, clubes tradicionais como Corinthians, São Paulo, Santos e Atlético-MG ainda não se adequaram a essas práticas, enfrentando dificuldades para equilibrar suas finanças devido a dívidas altas. A pressão por resultados imediatos faz com que muitos times optem por reforços caros, muitas vezes em detrimento de uma gestão mais sustentável.
A chegada das SAFs (Sociedades Anônimas do Futebol) intensificou as discussões sobre o Fair Play Financeiro, com o objetivo de que mais clubes adotem essas práticas para evitar crises financeiras. A implementação dessas normas é vista como essencial para promover um campeonato mais equilibrado e saudável, garantindo o crescimento sustentável do futebol brasileiro.
Declaração de Tiago Leifert
Tiago Leifert criticou duramente a FIFA pela inclusão do Inter Miami no novo formato do Mundial de Clubes, que será implementado a partir de 2025. Durante uma live, o jornalista questionou o critério que permitiu a classificação do time americano, ressaltando que o Inter Miami garantiu a vaga por ser o melhor na primeira fase da MLS, o que, para ele, não é um título expressivo o suficiente para justificar a participação no torneio. Leifert considerou a decisão uma tentativa da FIFA de aproveitar a popularidade de Lionel Messi para promover o evento. (leia a matéria completa)
Em suas declarações, Leifert destacou que a inclusão de uma equipe relativamente nova, fundada em 2020, contrasta com a luta de times tradicionais que buscam a vaga com muito esforço. Ele chamou a decisão de “vergonhosa” e criticou o que considerou ser uma forçação de barra para beneficiar a presença de Messi.
Segundo o jornalista, esse movimento pode até ser uma estratégia para tentar salvar a relevância do Mundial, mas afasta o mérito esportivo que deveria definir os participantes.
O novo Mundial de Clubes contará com 32 equipes, e 31 já estão confirmadas, incluindo clubes tradicionais como Real Madrid, Manchester City, Bayern de Munique e Palmeiras. A última vaga será destinada ao vencedor da Conmebol Libertadores, sendo disputada por times como Atlético-MG, Botafogo e Peñarol.
Situação envolvendo Messi
A FIFA está utilizando a presença de Lionel Messi para impulsionar o interesse comercial no Super Mundial de Clubes, competição que será disputada nos Estados Unidos entre junho e julho de 2025. Com a participação confirmada do Inter Miami, clube de Messi, a entidade espera acelerar a venda de direitos de transmissão e acordos comerciais, visando atrair grandes investimentos, especialmente de empresas norte-americanas que miram a Copa do Mundo de 2026. (leia a matéria completa)
A estratégia inclui a divisão dos direitos de transmissão por regiões, após negociações com a Apple não avançarem devido ao valor elevado de exclusividade. A FIFA já iniciou licitações em diversas partes do mundo, incluindo a América do Sul e a Europa, e no Brasil as negociações seguem em andamento. O torneio contará com 32 equipes, entre elas clubes brasileiros como Flamengo, Palmeiras e Fluminense, e terá grandes nomes do futebol europeu, embora alguns resistam ao calendário apertado.
A competição promete ser uma vitrine importante para o futebol global, com prêmios atraentes de 50 milhões de euros por clube, além de bônus por desempenho. No entanto, para que tudo se concretize, a FIFA ainda busca fechar contratos de transmissão que garantam a viabilidade financeira do evento.