Situação com Fernando Diniz começa a causar incomodo no Cruzeiro

Fernando Diniz durante apresentação no Cruzeiro (Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

Desempenho e estatísticas no início do trabalho de Fernando Diniz

O Cruzeiro e o Lanús empataram em 1 a 1 na quarta-feira, 23, no Mineirão, em Belo Horizonte, na partida de ida da semifinal da Copa Sul-Americana. O resultado representa a continuidade de uma fase difícil para a equipe sob o comando do técnico Fernando Diniz, que busca ajustar a equipe em meio a um início desafiador.

Nos quatro jogos anteriores, a equipe apresentou algumas estatísticas que chamaram a atenção. A posse de bola média foi de 51,2%, indicando uma intenção clara de controlar o jogo. No entanto, a quantidade de chutes revela um desequilíbrio: foram 45 finalizações do Cruzeiro, em contraste com 61 chutes sofridos pela defesa. Esse aspecto aponta para uma fragilidade defensiva que precisa ser corrigida.

Em termos de aproveitamento, o Cruzeiro contabiliza apenas 26,6% de eficiência nas finalizações. No total, foram quatro gols marcados e cinco sofridos, resultando em uma média de 0,8 gol a favor por partida no início do trabalho de Diniz.

A pressão sobre o goleiro Cássio se intensificou, exigindo que ele trabalhasse mais com os pés. Apesar de sua experiência, o arqueiro, que tradicionalmente se destacou em outras áreas, começou a arriscar passes mais complicados, refletindo a nova abordagem de construção de jogo da equipe.

Apesar das dificuldades nos resultados, algumas estatísticas indicam que o trabalho de Diniz tem pontos positivos.

Nos jogos contra Libertad, Vasco, Fluminense e Bahia, a equipe criou um total de 10 chances claras, conforme apontado pelo site Sofascore, o que mostra que a criação de oportunidades está presente, embora a conversão em gols não tenha sido eficaz.