A família de Zagallo, ícone do futebol brasileiro, se vê envolvida em uma série de polêmicas após a morte do ex-técnico em janeiro deste ano.
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Mário Cesar, filho caçula e responsável pelos cuidados do pai no final da vida, fechou acordos trabalhistas totalizando R$ 290 mil com duas cuidadoras que o acusaram de assédio e estupro. A situação veio à tona durante o processo de inventário, que segue sob sigilo.
Valores milionários e disputa familiar
A maior parte do acordo, cerca de R$ 270 mil, foi destinada a uma enfermeira que acusava Mário Cesar de estupro. Desse montante, R$ 120 mil foram pagos com valores bloqueados nas contas dele, enquanto os R$ 150 mil restantes saíram da herança de Zagallo.
Vale destacar que, além do pagamento, o filho caçula renunciou ao direito de mover processos por calúnia ou exigir indenizações da cuidadora.
Outro ponto que gerou atrito entre os herdeiros foi a relação de Mário Cesar com a enfermeira, que teria recebido benefícios financeiros do ex-técnico. Segundo os irmãos, ele usou recursos do pai para adquirir um apartamento e veículos em nome da cuidadora, o que, segundo eles, configuraria abuso de confiança.
Acordo reduzido com segunda enfermeira
Além disso, uma segunda cuidadora acusou Mário Cesar de assédio moral, exigindo inicialmente uma compensação superior a R$ 300 mil. No entanto, após perder na primeira instância, aceitou um acordo de R$ 20 mil, já quitado com recursos da herança.
Cabe ressaltar que esses desdobramentos ampliaram as disputas entre os familiares sobre a gestão do patrimônio de Zagallo.
Divisão da herança
Mário Cesar herdou 62,5% dos bens do pai, enquanto os outros três irmãos receberam apenas 12,5% cada. Logo, a negociação dos acordos trabalhistas, somada às graves acusações de gestão fraudulenta, acirraram ainda mais as divergências e tensões internas entre os familiares.