O empate por 2 a 2 entre Palmeiras e Fortaleza, pela 31ª rodada do Brasileirão, ficou marcado por um lance polêmico envolvendo o goleiro Weverton. Durante a partida, ele empurrou o meio-campista Yago Pikachu, que acabou caindo contra uma câmera e precisou levar quatro pontos na cabeça.
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O incidente chamou a atenção da Procuradoria do STJD, que agora analisa as imagens para definir uma possível punição ao jogador.
A polêmica pode custar caro ao Palmeiras
Weverton, um dos principais nomes do elenco alviverde, não foi advertido durante o jogo. Por isso, o lance não apareceu na súmula do árbitro Ramon Abatti Abel, mas as autoridades esportivas estão estudando o caso para decidir se cabe uma denúncia.
Se enquadrado no artigo 250 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de atos hostis, Weverton pode ser suspenso, o que deixaria o Palmeiras desfalcado no clássico contra o Corinthians.
Além disso, o STJD também avalia outro episódio da partida: um soco de Emmanuel Martínez, do Fortaleza, nas costas de Richard Ríos, do Palmeiras. Cabe ressaltar que a análise desses casos é minuciosa e pode gerar consequências nas próximas rodadas.
Mesmo com assistência, punição é possível
Apesar de Weverton ter pedido o atendimento médico para Pikachu, isso não isenta sua responsabilidade.
Sendo assim, o comportamento do goleiro está em pauta, e se houver punição, ele poderá perder partidas importantes na reta final do campeonato.
Título mais distante após o empate
O empate contra o Fortaleza complicou a situação do Palmeiras na luta pelo tricampeonato. Com isso, o time viu o Botafogo abrir novamente uma vantagem de três pontos na tabela.
Vale destacar que o time de Abel Ferreira ainda tem sete partidas para disputar e precisa de vitórias consecutivas para manter vivas as chances de título. Por isso, cada ponto será essencial até o fim da competição.
A possível ausência de Weverton, desse jeito, pode ser um grande obstáculo. O julgamento, contudo, deve levar alguns dias, o que reduz as chances de uma punição imediata. Isso porque decisões rápidas não são comuns no STJD, mas o Palmeiras terá de se preparar para eventuais desfalques.