A declaração de Carille sobre a estreia do goleiro Diógenes

Carille treinando o Santos em 2024 (Foto: Reprodução/Santos)

Diógenes conquista confiança da comissão técnica no Santos

O técnico do Santos reforçou sua confiança no goleiro Diógenes, que vem ganhando espaço no time devido à lesão de Renan. Em entrevista, o treinador destacou que conhece Diógenes desde 2021, quando o goleiro já treinava ao lado de João Paulo, John, Jandrei e Paulinho Mazoti, mostrando-se sempre dedicado e comprometido.

“Sempre sendo um menino trabalhador, sério. Sempre gostei dele,” comentou, ressaltando que, com a lesão de Renan, a decisão foi tomada com apoio da comissão, incluindo profissionais como Arzul e Oscar.

A comissão técnica acredita que Diógenes, como os demais goleiros do elenco, está bem preparado fisicamente, mas reconhece que o ritmo de jogo e o entrosamento ainda são aspectos que podem evoluir.

“Claro que tem o ritmo de jogo, um entrosamento pode faltar. Mas na parte física, pode ter certeza que são jogadores completos,” explicou, indicando que o preparo diário da equipe de goleiros é levado muito a sério.

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A decisão de manter Diógenes em campo, segundo o treinador, não se baseia em aspectos financeiros. Ele exemplificou a situação com o caso de Patrick, jogador que não vem sendo utilizado, mas que treina bem e está sempre disponível. “Se fosse valor, o titular hoje seria o Renan, e não o Diógenes,” argumentou, deixando claro que o critério principal é sempre o rendimento e a preparação dos atletas no dia a dia.

O técnico também afirmou que evita se envolver em questões salariais dentro do grupo, preferindo focar nos aspectos de desempenho. “Isso dentro do meu grupo eu não quero nem saber,” disse ele, ressaltando que o salário dos jogadores não é levado em consideração na escolha da equipe titular. A decisão é sempre baseada no que o jogador pode oferecer no campo.

Além disso, o treinador elogiou o comprometimento de Patrick, que mesmo fora das últimas escalações, se destaca pelo profissionalismo e contribui para o ambiente de trabalho. “É um cara que não tem participado dos jogos, mas que ajuda demais no dia a dia,” afirmou, valorizando a presença e a dedicação do atleta nos treinamentos e no vestiário.