A declaração de Fábio Carille direcionada a Patrick, no Santos

Patrick em ação pelo Santos (Foto: Reprodução/Instagram)

Na reta final da Série B, o técnico Fábio Carille não fugiu das perguntas sobre a situação de Patrick no elenco do Santos. O meio-campista, que não tem sido aproveitado, virou tema de polêmica devido aos altos custos envolvidos em sua permanência no clube.

Em meio à vitória por 2 a 0 sobre o Ituano, na última segunda-feira (28), Carille explicou as razões por trás da ausência do jogador. Isso porque a opção de compra e o salário elevado do atleta levantaram dúvidas sobre seu aproveitamento.

Vitória próxima de garantir o acesso

Com o triunfo contra o Ituano, o Santos chegou a 62 pontos, ficando a apenas dois do “número mágico” de 64, que praticamente confirma o acesso para a Série A em 2025. Sendo assim, o Peixe se aproxima do principal objetivo da temporada, deixando para trás as incertezas que rondaram o clube durante o ano.

No entanto, a falta de utilização de Patrick, emprestado ao Santos, gerou especulações. A opção de compra do jogador está fixada em US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,6 milhões), e o salário mensal de R$ 400 mil é outro fator que pesa na decisão do clube. Por isso, a ausência do atleta foi um dos temas abordados por Carille após a vitória.

Carille esclarece ausência de Patrick

O treinador fez questão de afirmar que o valor do contrato não interfere em suas decisões:
“Se fosse valor, o titular hoje seria o Renan, e não o Diógenes. Mais do que valor, é olhar quem está bem e colocar dentro de campo. Não é valor que vai determinar quem vai jogar ou não” comentou Carille.

Carille também destacou o profissionalismo de Patrick, elogiando sua postura nos bastidores: “Não tenho nada para reclamar do Patrick, pelo contrário. É um cara que não tem participado dos jogos, mas que ajuda demais no dia a dia”, disse o treinador.

A visão de Carille sobre o elenco

Com isso, Carille reforçou sua filosofia de priorizar o desempenho em campo acima dos valores financeiros. Dessa maneira, ele encerrou qualquer debate sobre salários como critério de escalação. Além disso, o treinador deixou claro que confia em Patrick, mas as circunstâncias táticas fizeram o time seguir outro caminho.