Organizada é proibida de frequentar estádios em São Paulo
A Mancha Alviverde, principal torcida organizada do Palmeiras, foi proibida de entrar em estádios paulistas por um período indeterminado. A medida entrou em vigor na última quarta-feira (30).
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A decisão foi tomada após a participação de integrantes da torcida organizada em um atentado contra a torcida Máfia Azul, do Cruzeiro, ocorrido no último domingo, resultando na morte de um torcedor celeste e vários feridos.
A FPF (Federação Paulista de Futebol) publicou uma portaria proibindo a entrada de integrantes da torcida organizada do Palmeiras em estádios na capital paulista.
O pedido do Ministério Público do Estado de São Paulo foi atendido pela entidade paulista. A resolução veda a entrada de qualquer vestimenta e itens (como bandeiras, bandeiras, camisetas, entre outros) que caracterizem os membros da torcida organizada do Palmeiras.
Fábio Barbosa Moraes, diretor-executivo do Departamento de Segurança e Prevenção de Violência da Federação Paulista, assinou a portaria.
A decisão apresenta a seguinte exigência:
-Atender integralmente a recomendação do Ministério Público do Estado de São Paulo, para que seja PROIBIDA a entrada, nos estádios de futebol do Estado de São Paulo, de qualquer indumentária e objetos (faixas, bandeiras etc.) que identifiquem os associados da torcida organizada GRÊMIO RECREATIVO E CULTURAL TORCIDA MANCHA ALVIVERDE a contar desta data.
A FPF também comunicou que notificará as Autoridades de Segurança do Estado e o Ministério Público do Estado de São Paulo para verificar o cumprimento desta portaria.
Com a divulgação da portaria, os integrantes da Mancha Alviverde podem continuar assistindo aos jogos do Palmeiras, mas não podem levar nenhum objeto ou vestimenta que mencione a organização.
O clube rompe com as torcidas organizadas. A presidente Leila Pereira até conseguiu medidas de proteção para os líderes da uniformizada após ter sido ameaçada.
Entenda o motivo da torcida ser proibida:
A briga entre as torcidas do Palmeiras e Cruzeiro ocorreu na madrugada do último domingo (27), na rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, na área metropolitana de São Paulo. A Polícia Civil está a investigar o incidente, que resultou na morte de um indivíduo e ferimentos em outros 17.
No comunicado enviado à imprensa no último domingo, a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) revelou que, com base nas informações iniciais, os adeptos do Cruzeiro foram alvo de uma emboscada por parte de grupos organizados do Palmeiras. De acordo com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), o embate envolveu aproximadamente 150 indivíduos.
Na segunda-feira, a Mancha emitiu sua primeira declaração após o conflito entre as torcidas do Palmeiras e do Cruzeiro. Em um comunicado, a organização expressou seu pesar pelo ocorrido e garantiu que não teve qualquer ligação com o incidente.
-A Mancha Alviverde vem sendo apontada injustamente, através de alguns meios de imprensa e redes sociais, de envolvimento em uma emboscada ocorrida na rodovia Fernão Dias, próximo ao túnel de Mairiporã, na madrugada deste domingo (27), escreveu.
-Queremos desde já deixar claro que a Mancha Alviverde não organizou, participou ou incentivou qualquer ação relacionada a esse incidente. Com mais de 45.000 associados, nossa torcida não pode ser responsabilizada por ações isoladas de cerca de 50 torcedores, que desrespeitam os princípios de respeito e paz que promovemos e defendemos, acrescentou.