Recentemente, diversas celebridades reagiram fortemente a comentários feitos por Tiago Leifert sobre Vinicius Junior, jogador do Real Madrid. Maria Rita, Bruno Gagliasso, Pathy de Jesus e Mika Linz foram alguns dos artistas que não pouparam críticas ao ex-apresentador da Globo.
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Leifert sugeriu que Vinicius deveria ter comparecido à cerimônia da Bola de Ouro, mesmo sabendo de antemão que o prêmio seria entregue ao espanhol Rodri. Na opinião dele, a presença do atleta seria “extremamente marcante”. Para Leifert, Vinicius teria mostrado coragem ao enfrentar o evento, encarar os jurados e aplaudir a decisão de não lhe conceder o título de melhor do mundo.
Contudo, muitas celebridades manifestaram suas opiniões contrárias. Sendo assim, elas argumentaram que Vinicius, alvo constante de ataques racistas, não teria qualquer motivo para participar da premiação. Isso, segundo elas, apenas reforçaria as situações injustas enfrentadas pelo jogador.
Um dos pontos que gerou polêmica foi o comentário de um internauta em uma rede social, sugerindo que Leifert estaria tentando “orientar um homem negro sobre como lidar com o racismo”. Esse apontamento, inevitavelmente, provocou reações de figuras conhecidas.
Maria Rita afirmou, de forma direta, que teria sido melhor se Leifert tivesse evitado comentar sobre o tema. “Racismo é igual cair na pilha? Ah, que vergonha”, mostrando seu descontentamento.
Bruno Gagliasso, por sua vez, não economizou nas palavras ao responder. Ele disse que “calado é um poeta”, usando um palavrão para enfatizar seu ponto de vista.
Apresentador se defendeu das acusações
Leifert, então, reagiu às críticas em uma transmissão ao vivo em seu canal no YouTube. Ele reiterou que Vinicius é maior do que a premiação em si e que sua opinião não pretendia desmerecer o atleta. Além disso, explicou que se sentiu desconfortável ao ser acusado de racismo, frisando que não acredita em uma conspiração racista contra Vinicius na votação da Bola de Ouro.
Leifert ainda argumentou que é possível que algumas pessoas não tenham votado em Vinicius Junior por preferirem outro estilo de jogo. Para ele, essa é uma decisão baseada em critérios esportivos, e não em questões raciais.
“Tem um monte de gente que não votou no Vini porque não gosta do futebol dele. Me chamar do que me chamaram e dizer que eu estou ensinando um homem preto a fazer alguma coisa, é um absurdo”, se defendeu Tiago Leifert.