Cruzeiro e Racing se enfrentarão mais uma vez em uma final, agora na Sul-Americana, revivendo uma rivalidade que já teve momentos decisivos. No dia 23 de novembro, as duas equipes disputarão o título no Estádio General Pablo Rojas, o “Nueva Olla”, casa do Cerro Porteño, em Assunção, Paraguai. Em jogo estará o destino do tão desejado troféu, que pode marcar presença em solo brasileiro ou argentino.
O Racing garantiu vaga na decisão ao superar o Corinthians nesta quinta-feira (20), em Avellaneda. Depois de um empate por 2 a 2 no jogo de ida, disputado na Neo Química Arena, os argentinos reverteram a vantagem dos brasileiros e venceram por 2 a 1, conquistando assim o direito de brigar pelo título.
Para o Cruzeiro, a campanha também foi repleta de desafios. A Raposa deixou pelo caminho times tradicionais, como Boca Juniors, Libertad e Lanús, até garantir sua vaga na decisão. Os mineiros terão pela frente um velho conhecido, em um confronto que promete reviver a rivalidade histórica entre os dois clubes sul-americanos.
O primeiro embate de destaque entre Cruzeiro e Racing ocorreu em 1988, na antiga Supercopa Libertadores, com vitória dos argentinos. Na época, os times se enfrentaram em duas partidas, e o Racing, aproveitando-se do mando de campo e da pressão da torcida, venceu o jogo de ida em Córdoba por 2 a 1 e segurou o empate por 1 a 1 no Mineirão, garantindo o título em solo brasileiro.
No entanto, a revanche veio quatro anos depois, em 1992, também pela Supercopa. Dessa vez, o Cruzeiro teve um desempenho impecável e goleou o Racing por 4 a 0 no Mineirão. Com gols de Roberto Gaúcho, Luis Fernando Flores e Marco Antônio Boiadeiro, o time mineiro não deu chances aos argentinos e ficou com o título.
Ao longo da história, Cruzeiro e Racing se enfrentaram 11 vezes, com cinco vitórias para o Cruzeiro, quatro para o Racing e dois empates. O retrospecto, equilibrado e marcado por jogos decisivos, coloca ainda mais peso na final da Sul-Americana.