O duro revés sofrido por 3 a 1 na primeira partida da final da Copa do Brasil assustou a Massa Atleticana. O Atlético-MG sofreu três gols sem conseguir ameaçar efetivamente o adversário, até o gol de Alan Kardec. Muito embora seja difícil reverter o resultado, o Galo já conseguiu tirar a mesma diferença de gols em quatro oportunidades na competição.
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O primeiro jogo da final do torneio nacional não foi nem de longe como os atleticanos imaginavam. A expectativa de uma partida equilibrada caiu por terra logo aos 11 minutos do primeiro tempo, quando o uruguaio Arrascaeta abriu o placar.
Perdido em campo, o Atlético sofreu mais dois gols que vieram dos pés do atacante Gabigol e só ao fim da partida pode respirar. Alan Kardec recebeu uma bola despretensiosa na entrada da área, girou e bateu pro gol sem chances para o goleiro adversário. Com o tento, Kardec deu um respiro ao time mineiro que agora precisa vencer por pelo menos dois gols de diferença para levar a final para os pênaltis.
Embora seja complicado reverter o placar, o Atlético conseguiu o feito em quatro ocasiões no próprio torneio. A primeira, em 2004, havia perdido por 4 a 2 para o Catuense, da Bahia, no jogo de volta. Na volta, o Galo venceu por 5 a 1, dentro de casa, e passou da primeira fase.
Dois anos depois, perdeu dentro de casa para o Fortaleza por 2 a 0 e, no nordeste do país, conseguiu emplacar um 3 a 1. Com o regulamento que favorecia o gol fora de casa, o time mineiro passou.
Já no primeiro título da Copa do Brasil do Atlético, em 2014, houveram dois jogos em que ele superou a mesma adversidade. Nas quartas de final, perdeu por 2 a 0 para o Corinthians, em São Paulo, e no embate em Belo Horizonte, aplicou um 4 a 1. Nas semifinais, enfrentou o Flamengo, adversário de domingo, e perdeu por 2 a 0, no Maracanã. Na volta, sob o mantra de “Eu Acredito”, bateu o rubro-negro também por 4 a 1. A equipe avançou para ser sagrar campeã em cima do arquirrival Cruzeiro.