Na manhã da última terça-feira (5), o Bahia se posicionou de maneira firme ao emitir uma nota oficial repudiando os atos de violência e ameaças direcionados a seus funcionários nas redes sociais.
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O clube não mencionou diretamente o nome do técnico Rogério Ceni, mas a declaração surgiu logo após um episódio perturbador em que torcedores penduraram um boneco enforcado com o rosto do treinador em um viaduto próximo ao estádio, acompanhado de faixas de protesto.
Repúdio à violência e à intimidação
Na nota, o Bahia afirmou: “O Bahia vem a público manifestar seu repúdio aos inaceitáveis atos de ameaças sofridos por seus funcionários através das redes sociais nas últimas horas. A atitude não representa nossa história, nossa essência e principalmente nossa torcida.”
Vale destacar que, além de repudiar as agressões, o clube reafirmou seu compromisso com a segurança de todos os envolvidos em sua estrutura, enfatizando a importância de respeitar o direito à manifestação, mas condenando qualquer ato que possa ameaçar a integridade de seus dirigentes, comissão técnica ou jogadores.
Dessa maneira, a diretoria do Bahia fez um alerta aos torcedores: “Aqueles que forem identificados como responsáveis por atos de violência ou ameaça serão submetidos às medidas judiciais e policiais cabíveis e às autoridades competentes.” O clube já está em contato com a Secretaria de Segurança Pública para lidar com a situação. Veja a nota oficial na íntegra:
Campanha contra a violência no futebol
Coincidentemente, na partida contra o São Paulo, em parceria com o Tricolor Paulista e o Ministério do Esporte, foi lançada a campanha “Cadeiras Vazias”, que visa conscientizar sobre as diversas formas de violência que afastam o público dos estádios.
Isso porque a violência no futebol vai além de agressões físicas; abrange problemas graves como racismo, homofobia, xenofobia, violência contra a mulher e intolerância religiosa. Por isso, o clube busca não apenas proteger seus membros, mas também promover um ambiente mais seguro e acolhedor para todos os torcedores.
Com isso, o Bahia se coloca à frente da luta contra a violência no esporte, reafirmando que atos de agressão não têm espaço na cultura do futebol. A atitude reflete um chamado à união entre torcedores, clube e autoridades, visando um ambiente mais respeitoso e seguro para todos.