O Corinthians segue analisando o mercado em busca de um treinador para a próxima temporada. Apesar da vitória sobre o Palmeiras, a tendência é que Ramón Díaz não permaneça em 2025. Com isso, para ocupar o lugar do argentino, a diretoria corintiana tenta convencer o português Luís Castro a diminuir o valor da pedida salarial, para selarem um acordo.
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O Corinthians recebeu o Palmeiras na última segunda-feira (4/11), pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro, e venceu por 2 a 0, com gols de Rodrigo Garro e Yuri Alberto.
Apesar da vitória e da conquista de três pontos importantes na luta contra o rebaixamento, os dias de Ramón à frente do Alvinegro estão contados. O treinador, que chegou em julho, tem sofrido rejeição interna, pelas quedas na Copa do Brasil e na Copa Sul-Americana e deve ter o contrato rescindido em dezembro, embora tenha contrato até o fim de 2025.
Segundo o jornalista Samir Carvalho, o favorito para assumir o comando técnico do Timão no ano que vem é o português Luís Castro. Ele se notabilizou com a campanha que fez no Botafogo na temporada passada, quando venceu 10 dos 12 primeiros jogos do Brasileirão, e liderava o torneio, mas abandonou o trabalho para assumir o Al Nassr, da Arábia Saudita.
O desejo de trabalhar com a estrela internacional, o também português Cristiano Ronaldo, pesou na decisão e em junho de 2023, deixou o Glorioso. Pouco mais de um ano depois, ele foi demitido da equipe saudita e está livre no mercado.
O nome do treinador ganhou força nos bastidores corintianos desde que a equipe começou a apresentar instabilidade. Mas para contar com ele, o presidente Augusto Melo quer reduzir a pedida salarial acenada. O português quer receber algo em torno de 3 milhões de reais mensais, segundo o jornalista Samir Carvalho.
“Luís Castro está pedindo para comandar o Alvinegro o mesmo que ele ganhava na Arábia Saudita. O técnico Ramón Díaz não deve ficar para a próxima temporada e Luís Castro pediu salário de R$ 3 milhões”, disse e continuou. “O Corinthians tenta baixar essa pedida e aguardar se vai fechar ou não. As negociações seguem e o Timão quer pagar menos de salário”.