Na última terça-feira (5), o nome de Bruno Henrique foi divulgado na mídia após o jogador se tornar alvo de uma operação da Polícia Federal sobre possível participação em esquema de manipulação de resultados e aposta.
A PF fez busca e apreensão na casa do jogador, e também no Ninho do Urubu, Centro de Treinamento do Flamengo. Apesar do ocorrido, Bruno Henrique segue normalmente à disposição do Rubro-Negro e foi a campo nesta quarta (6), na vitória sobre o Cruzeiro.
Ao final da partida, o técnico Filipe Luís comentou sobre a situação do atacante, disse acreditar na inocência do atleta e garantiu que o Flamengo quer a solução rápida do caso.
— Falei com Bruno quando acordei, ele estava muito tranquilo, sereno, porque ele sabe que é inocente. Temos de respeitar a presunção da inocência. Dano muito grande para a imagem. Depois pode ser que se arquive esse caso como já se arquivou outra vez e vai ser um dano irreparável. Vamos esperar resolver tudo, o Flamengo te o interesse de resolver antes de ninguém. Temos confiança no Bruno, cara íntegro -, disse.
Bruno Henrique está sendo investigado por, supostamente, receber de forma proposital um cartão amarelo no jogo entre Flamengo e Santos, pelo Campeonato Brasileiro de 2023, de forma a beneficiar apostadores.
Bruno Henrique diz ser inocente, e o Flamengo emitiu uma nota dizendo que apoia o jogador por “presunção de inocência”, ou seja, ninguém é culpado até que as investigações sejam concluídas e apontem condenação.
Bruno Henrique não foi acusado, nem indiciado, ou sequer condenado, e portanto, segue normalmente à disposição do Flamengo. Tanto que, nesta quarta (6), foi a campo contra o Cruzeiro, na vitória do Mengo por 1 a 0.
A Polícia Federal identificou os apostadores através de um alerta emitido pela BIA (International Betting Integrity Association), encaminhado pela Conmebol, que chamou a atenção pelo alto volume de apostas e pelas suspeitas movimentações para que Bruno Henrique recebesse cartão no jogo em específico.
A CBF encaminhou o alerta para a PF, o Ministério Público do Distrito Federal – onde o jogo foi realizado – e o STJD. A Polícia Federal identificou os representantes das casas de apostas, pediu as identidades dos apostadores e formulou à Justiça o pedido de busca e apreensão, que foi concedido.
Cabe ressaltar que Bruno Henrique está sendo investigado pela justiça comum, não pela desportiva, que inclusive, arquivou o caso. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) analisou o cenário e não encontrou nenhuma irregularidade.
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