O Governo da Bahia já começou a definir o futuro do terminal portuário Miguel Gustavo, conhecido como o antigo Porto da Ford, em Candeias, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Desde que a Ford encerrou suas operações no Brasil, em 2021, o terminal está inativo, e o governo planeja ceder a gestão do porto à iniciativa privada.
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Com o apoio da montadora chinesa BYD, o processo de licitação pública está sendo organizado para atrair investimentos e reativar o potencial estratégico do local.
O interesse da BYD e os próximos passos
O governador Jerônimo Rodrigues revelou que a BYD, que já atua no Brasil, deve desempenhar um papel importante nesse processo, auxiliando na atração de empresas operadoras de portos.
“A própria BYD tem interesse em apresentar empresas que são operadoras de Porto para um processo de licitação. Vai ter licitação pública. Nos reunimos duas semanas seguidas para vermos que tipo de investimentos fazer. Botamos a PGE [Procuradoria Geral do Estado] para ver se tem algum empecilho ou dificuldade jurídica, e vermos que tipo de investimentos fazer”, declarou Rodrigues.
Além disso, está prevista para dezembro uma visita da CEO da BYD, Stella Li, ao Brasil, para discutir possíveis investimentos e parcerias.
Vale destacar que a proximidade da BYD com o governo baiano poderá fortalecer os laços entre o setor público e privado, criando um ambiente favorável para novos investimentos. Esse processo promete movimentar a economia local e impulsionar o desenvolvimento da infraestrutura portuária na região.
Preparativos para o futuro do terminal
O Governo da Bahia já iniciou ações para preparar o terminal portuário para futuras operações. Em outubro, foi renovado o contrato de gestão ambiental do porto com a Bourscheid Engenharia e Meio Ambiente Ltda, sem licitação, por R$ 600,7 mil.
Esse contrato visa garantir que as operações futuras do porto estejam alinhadas com as normas ambientais. Além disso, foram instaladas barreiras de contenção no píer e na ponte de acesso, reforçando o compromisso com a segurança e a sustentabilidade.
Vale destacar que o porto, com área de 18,7 hectares e capacidade para movimentar até seis mil veículos, possui rampas para dez caminhões cegonha simultâneos e pode receber navios de até 200 metros de comprimento. Sendo assim, o terminal possui a estrutura necessária para atrair investimentos significativos.
Com isso, a reativação do terminal Miguel Gustavo poderá trazer inúmeros benefícios econômicos e sociais, posicionando o estado da Bahia como um importante polo de logística e distribuição.