O jornalista Mauro Cezar Pereira analisou o recente trabalho de Filipe Luís à frente do Flamengo e afirmou que o treinador tem se destacado em aspectos que Tite e Sampaoli deixaram a desejar.
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O Flamengo de Filipe Luís está na final da Copa do Brasil e decide o título no próximo domingo (10/11) contra o Atlético-MG. O Rubro-Negro Carioca tem uma vantagem confortável depois de ter vencido o primeiro jogo da decisão por 3 a 1, no Maracanã.
No programa Bate-Pronto, da Jovem Pan, o jornalista Mauro Cezar Pereira, elogiou o trabalho do jovem treinador e declarou que o atual Flamengo não comete os erros de outrora, como ser passivo nos jogos, o que ele chamou de “modo banana”.
“Agora, depois desses jogos, a gente já percebe que os jogadores estão se empenhando. O Filipe Luís está conseguindo fazer isso. O mais importante é que o time está competindo sempre. Ou seja, o time não está mais no ‘modo banana’. Esse ‘modo banana’ teve com Tite, Jorge Sampaoli, Vitor Pereira, Paulo Sousa, Dorival, especialmente depois dos títulos”, disse Mauro no programa Bate-Pronto.
Mauro ainda comparou o trabalho com o do antigo treinador português Jorge Jesus. Ele ponderou que os atletas ainda não tinham a rodagem necessária para bater de frente com o comando técnico da equipe e que por isso nunca houve passividade do elenco.
“Talvez não tenha tido nenhum jogo ‘modo banana’ com o Jorge Jesus, por uma outra situação. Os jogadores não estavam empoderados, como ficaram depois dos títulos, e o português tinha o total controle e a mão pesada. Adiante, não sei se o Jesus teria todo esse domínio, depois de vencer muitos títulos, os atletas criaram muitas asinhas, né?”, pontuou.
Por fim, ele analisou o desempenho do time sob o comando do ex-lateral. Com ele, o Mais Querido disputou 8 partidas, com cinco vitórias, dois empates e apenas uma derrota.
“Excelente o desempenho do time, gostei muito. Acho que o trabalho do técnico agora se apresenta depois de uma quantidade de jogos, isso já pode se perceber. Existem momentos em que a equipe marca uma pressão lá em cima, mas ninguém joga o tempo todo igual”, finalizou.