Realizando o processo de naturalização uruguaia, o zagueiro titular do Botafogo, Alexander Barboza, fala sobre a possibilidade de atuar pela Celeste.
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Um dos destaques do líder do Campeonato Brasileiro, Botafogo, Alexander Barboza está próximo de ter reconhecida a segunda cidadania. Nascido na Argentina, mas com pai uruguaio, ele falou sobre o processo de naturalização e da oportunidade de defender a Seleção Celeste, em entrevista à rádio “Sport 890*.
“Obviamente, com orgulho e muita vontade (defenderia a seleção do Uruguai). Seria um sonho, é um desejo muito grande que tenho desde criança, meu pai sabe disso. Sempre vi isso muito distante, mas hoje, atuando em um grande time no Brasil e indo bem, torna esse desejo mais próximo, por isso começamos toda a questão da papelada”, disse.
Ele tem 29 anos e chegou ao Alvinegro nesta temporada. Barboza estava no Libertad, do Paraguai, chegou ao clube sem custos e assinou contrato por três anos.
“Minha mãe ficou grávida no Uruguai e faltando um mês e meio para eu nascer, eles decidiram me ter na Argentina, mas meu sangue é charrua, minha família paterna é todo Uruguaia. São como 20 irmãos, tenho um monte de primos”, explicou.
Alexander Barboza nunca defendeu nenhum clube uruguaio. Ele começou a carreira como jogador de futebol nas categorias de base do River Plate, depois defendeu os times argentinos Atlético Rafaela, Defensa y Justicia e Independiente.
Embora exista a vontade de defender a Seleção do Uruguai, ele afirmou que nunca houve contato com a Federação. A motivação a priori é para ter a cidadania reconhecida e ele segue focado na busca com os títulos do Campeonato Brasileiro e da Copa Libertadores da América com o Botafogo.
“Nunca houve contato da AUF comigo, e também não sei se tem conhecimento da minha situação. Agora entendo que se comunicaram com meu representante para saber da situação. Não quero criar expectativas e continuar trabalhando focado”, finalizou.