Após a derrota por 2 a 0 para o Internacional, o técnico do Fluminense, Mano Menezes, se manifestou sobre o desempenho do lateral-direito Guga, que atuou em uma função improvisada no esquema tático da equipe.
- Atitude da CBF irá ajudar Flamengo, Palmeiras e Fluminense
- A decisão do Fluminense sobre Mano Menezes
Apesar da saída de sua posição habitual, Mano defendeu o jogador e destacou que a responsabilidade pela derrota não estava na atuação de Guga, mas em falhas coletivas, principalmente no setor defensivo.
Guga no meio-campo: Cumprindo sua missão
Mano explicou que a função de Guga não foi atuar como ponta direita, mas sim compor a segunda linha do meio-campo, com a missão de ajudar na contenção do adversário. De acordo com o treinador, a estratégia era de contenção e a responsabilidade não estava em como os laterais eram posicionados, mas na execução do plano tático.
“Não sei se você sabe, mas um time foi campeão brasileiro com dois laterais-direitos. Então o problema não são os dois laterais-direitos ou esquerdos, mas fazer bem as coisas que se propõe a fazer. E o Guga não jogou de ponta direita. Ele jogou na segunda linha do meio-campo. Fizemos duas linhas para defender”, explicou Mano, aliviando a pressão sobre o jogador.
Defesa fragilizada e o impacto no resultado
No entanto, o técnico reconheceu que o lado esquerdo da defesa foi o ponto crítico na partida. Mano não hesitou em apontar que o sistema defensivo do Fluminense falhou nesse setor, o que resultou em mais dificuldades para segurar o ataque do Internacional.
“Na verdade, sofremos muito mais pelo lado esquerdo, nosso, defensivo. Não marcamos bem”, admitiu o treinador.
Próximos desafios e situação crítica
Com a derrota, o Fluminense segue em uma luta constante contra o rebaixamento, ocupando a 14ª posição com 37 pontos. A equipe agora se vê pressionada a corrigir erros e somar pontos em um momento crucial da competição.
Sendo assim, o trabalho de Mano e seu elenco se torna ainda mais decisivo nas próximas rodadas, já que o risco de queda para a Série B está mais presente do que nunca.
