Um dos maiores ídolos da era pré-SAF, Gatito Fernández segue com o destino no Botafogo indefinido. O pai do atleta, Roberto “Gato” Fernández, concedeu entrevista à rádio paraguaia La Unión e falou sobre o futuro do jogador e descartou um retorno ao futebol paraguaio.
- Alexander Barboza, Bastos, Cuiabano, Damián Suárez, Danilo Barbosa, Gregore, Lucas Halter, Luiz Henrique, Marlon Freitas e Óscar Romero: os jogadores do Botafogo com mais interceptações por jogo no Brasileirão
- John Textor, do Botafogo, poderá ser punido pelo STJD
Gatito Fernández chegou ao Botafogo na era das vacas magras, quando o clube atravessava um momento delicado financeiramente. Distante da possibilidade de fazer grandes investimentos e competir em alto nível com os endinheirados Flamengo e Palmeiras.
Por muitas vezes, o goleiro era o destaque nos jogos do Glorioso por conta da fragilidade que elencos mais modestos possuíam. Mas as atuações em alto nível sempre o credenciaram a Seleção Paraguaia, pela qual já atuou em pelo menos 18 jogos como titular, com convocações regulares desde 2013.
Por conta da mudança da administração do Botafogo, que saiu do controle do clube associativo e passou para a SAF gerida por John Textor, ele acabou perdendo cada vez mais espaço e Jhon assumiu o posto de titular. Com isso, segue a indefinição sobre o futuro da carreira do goleiro, que tem contrato até o fim deste ano.
O pai de Gatito, Roberto “Gato” Fernández, concedeu entrevista à rádio La Unión, do Paraguai, e falou sobre o término do vínculo de Gatito com o Glorioso e uma possível troca de clube.
“No dia 31 de dezembro termina o contrato dele, ele está tranquilo, porque tem mercado no Brasil. Se vai continuar lá ou em outro clube, aí vai depender das conversas que ele terá com o clube, com seus representantes. Não creio no momento num retorno ao Paraguai”, disse.
Gato ainda aproveitou a oportunidade para exaltar o momento vivido pelo goleiro, que foi novamente convocado pela Seleção Paraguai para os jogos das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.
“Ele está passando por um bom momento, está atuando pela seleção do Paraguai bem, infelizmente não tem tido continuidade no clube. Houve uma mudança no Botafogo, uma nova administração, mudaram muitas coisas… As lesões também o prejudicaram, ele ficou muito tempo parado, mas superou tudo isso e agora está muito bem”.
Na atual temporada, ele tem 21 jogos pelo Fogão, com 24 gols sofridos.
