O meio-campista do São Paulo rasgou elogios ao técnico da Juventus, Thiago Motta. Os dois jogaram juntos no Paris Saint-Germain e a qualidade do volante brasileiro, naturalizado italiano, chamou atenção do são-paulino a quem apelidou de “Zidane canhoto”.
- A declaração de Alisson sobre seu período afastado por lesão
- Atitude da CBF incomoda a diretoria do São Paulo
O atual treinador da Juventus, da Itália, foi um dos grandes jogadores da geração passada. Com uma classe de causar inveja, ele dominava o meio de campo com a pressão na marcação dos adversários, mas tinha como maior qualidade a visão e distribuição de jogo.
Ele se notabilizou principalmente por ser a espinha dorsal da Inter de Milão, da Itália, de José Mourinho. A equipe foi campeã do Campeonato Italiano e da Liga dos Campeões da UEFA 2009/2010, em cima do Bayern de Munique, com dois gols de Diego Milito.
Após uma carreira de sucesso na Bota, onde se naturalizou e defendeu a seleção italiana, ele foi para o Paris Saint-Germain e lá conheceu Lucas Moura. Thiago Motta jogou por sete anos na França, fez 231 jogos e marcou 12 gols, e após a aposentadoria deu início à carreira de treinador nas categorias de base do clube. Lucas relembrou o período em que passou como atleta do PSG e relembrou o primeiro contato com ítalo-brasileiro.
“Quem me chamou muita atenção quando eu cheguei no PSG foi o Thiago Motta. Volante absurdo, cracaço de bola. A qualidade que esse cara tinha com a perna esquerda, a visão de jogo, a gente brincava falando que ele jogava sinuca com os pés”, disse Lucas Moura.
A qualidade técnica de Thiago Motta era tamanha que Lucas Moura tinha um apelido especial para ele.
“Um cara elegante para jogar, um Zidane canhoto. Ele me impressionou e era pouco falado aqui no Brasil, até porque saiu muito cedo. Ele era monstruoso”, avaliou.