O Corinthians esclareceu à Polícia Civil sobre os 56 milhões de reais recebidos pelo patrocínio da VaideBet, por meio de três empresas que não constavam no contrato firmado em janeiro deste ano.
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Em janeiro, o presidente Augusto Melo anunciou o maior patrocínio master de um clube de futebol no Brasil. O vínculo firmado junto à casa de apostas VaideBet girava em torno dos 120 milhões de reais por temporada, durante três anos, totalizando 360 milhões de reais, e mais um bônus de 10 milhões de reais em luvas pelo acerto da união.
No entanto, a grande notícia em alguns meses se tornou um verdadeiro pesadelo. A Polícia Civil passou a investigar sobre o uso de um laranja nos pagamentos de intermediários do patrocínio da Vai de Bet ao Corinthians. Com o prazo esgotado para que a empresa prestasse esclarecimentos ao Alvinegro, e o clube entendendo que as respostas que obteve não foram satisfatórias, a casa de apostas rescindiu o contrato de forma unilateral.
Embora o contrato tenha sido rescindido, o Corinthians ainda devia esclarecimentos à Polícia Civil sobre as três empresas que repassaram 90% do valor, devido pelo patrocínio, e não constavam formalmente no vínculo firmado em janeiro. Os 56 milhões de reais foram usadas por empresas intermediadoras, a “Otsafe – Intermediação de Negócios” e dois CNPJs diferentes da “Pagfast – Efx Facilitadora de Pagamentos”.
De acordo com o Corinthians, os 56 milhões seriam pagos de forma diária conforme o fluxo de repasses na plataforma de apostas e para isso precisava utilizar as intermediadoras.
Segundo o Timão, houve um ajuste verbal entre clube e a patrocinadora para o pagamento da quantia, mas não encontrou o documento que ratifica a aprovação de maneira informal.
As únicas empresas autorizadas via contrato eram a “Zelu Pagamentos” e a “Pay Brokers”.