A declaração de Landim direcionada a Gabigol, do Flamengo

Gabigol e Landim pelo Flamengo (Foto: Delmiro Junior/Photo Premium/Gazeta Press)

O impasse envolvendo Gabigol e o Flamengo segue sendo um dos tópicos mais comentados no universo do futebol. Após anos de conquistas e títulos expressivos, o atacante se viu afastado do time, e o final do seu contrato se aproxima. 

Em uma entrevista recente, o presidente Rodolfo Landim explicou as razões pelas quais o clube não aceitou renovar com o ídolo, levantando questões sobre seu desempenho e a postura do jogador.

O que levou o Flamengo a não renovar com Gabigol?

Em um momento de grande visibilidade, Landim revelou os motivos que impediram o acordo entre Gabigol e o Flamengo. 

“Em 2023, o desempenho do Gabriel foi bem inferior ao que ele vinha desempenhando até 2022”, afirmou o presidente. Ele destacou que, embora o atacante tenha se tornado ídolo do clube com conquistas como a Libertadores, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro, seu rendimento nos últimos dois anos não foi compatível com o status e o salário que ele almejava. 

“Em 2019, ele fez 43 gols, é um negócio. Ele se tornou ídolo porque é um grande jogador”, explicou.

Apesar das falhas no desempenho recente, Landim afirmou que o Flamengo fez uma proposta ao atacante, no valor que ele pediu, mas com uma condição: o contrato seria de apenas um ano. 

“A prova que a gente acredita na capacidade de recuperação do Gabigol é que fizemos uma proposta para ele no valor que ele pediu, mas por um ano”, disse Landim. 

Ainda, o presidente questionou a postura do jogador: “Se ele quer ficar no Flamengo e acredita no futebol dele, por que não aceitar esse um ano e depois continuar?”, afirmou.

A postura do jogador e o futuro no Flamengo

Com isso, Landim levantou a questão se o próprio Gabigol acredita em sua capacidade de recuperação. Segundo ele, para o Flamengo, renovar por quatro anos, neste momento, representaria um risco, dado que o desempenho do atacante não foi compatível com o que ele poderia receber. 

“Para um administrador, é um risco muito grande tomar uma decisão de renovar com um jogador por quatro anos quando ele teve dois anos em que o desempenho não foi compatível com aquilo que ele recebia”, justificou o presidente.