A gestão da SAF botafoguense encaminhou mais um pagamento milionário rumo à quitação das dívidas do Glorioso. Nesta semana, fez um pagamento de mais de 1 milhão de reais em dívidas trabalhistas englobadas no Regime de Centralizado de Execuções (RCE).
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Um dos grandes chamarizes para a instauração da lei da SAF no Congresso Nacional, encabeçada pelo ex-presidente da Câmara dos Deputados, o botafoguense Rodrigo Maia, era o de equacionar as dívidas dos clubes brasileiros e, assim, atrair investidores. Após a homologação da lei, John Textor comprou 90% das ações da SAF, tornando-se o sócio majoritário do Botafogo.
Com isso, o próximo passo era aderir ao Regime Centralizado de Execuções (RCE) em um movimento de reestruturação fiscal. Com a adesão, o Botafogo centralizou todas as dívidas trabalhistas em um tribunal e fez os repasses mensais, para evitar penhoras e/ou execuções judiciais. Em 2021, quando o Glorioso conseguiu o primeiro RCE, o clube tinha que pagar 137 milhões de reais só em ações trabalhistas.
Nesta semana, deu mais um passo importante para o equacionamento dessas dívidas com o pagamento de 1.299.432,50 de reais. Ao todo, 14 milhões de reais já foram pagos no programa apenas em 2024, a fim de quitar o passivo trabalhista do clube social.
Diante das dívidas cíveis, a diretoria já trabalha em um plano de recuperação extrajudicial para o quitamento de 400 milhões de reais.
Sequência da temporada
O Botafogo está fora de combate graças a disputa dos jogos das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026 e só volta a entrar em campo pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro contra o Atlético-MG, no dia 20 de novembro, fora de casa, na Arena MRV. O time luta ponto a ponto com o Palmeiras pelo título da competição e lidera com 68 pontos, 4 a mais que o Alviverde.