Herói do histórico jogo da semifinal da UEFA Champions League entre Liverpool e Barcelona, Divock Origi está encostado no Milan, da Itália, e não atua desde abril, sequer entrando em campo nesta temporada.
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A vitória do Liverpool por 4 a 0 sobre o Barcelona em 2019 carrega várias histórias para serem contadas. A equipe comandada pelo técnico alemão Jurgen Klopp sofreu uma dura derrota por 3 a 0 no primeiro jogo das semifinais da Liga dos Campeões da UEFA e a reversão do resultado era tida como impossível.
Dois dos melhores jogadores da equipe, Mohamed Salah e Roberto Firmino estavam suspensos e não podiam enfrentar o time catalão em Anfield, na Inglaterra. Do outro lado ainda tinha o melhor jogador do mundo, Lionel Messi, formando um trio de ataque com os ex-Reds Luis Suárez e Philippe Coutinho. Parecia o cenário perfeito para uma tragédia: ser eliminado pelos dois maiores ídolos recentes pós-Gerrard.
Mas como diz a música entoada pelos torcedores, os jogadores “nunca caminharão sozinhos” e realmente não caminharam. Com uma pressão imensa vindo das arquibancadas, o reserva Divock Origi apareceu aos sete minutos e a dez minutos do fim. Anotou dois gols, o último em uma cobrança de escanteio rápida de Trent Alexander-Arnold que ficou eternizada. Com os outros gols de Wijnaldum, o Liverpool venceu por 4 a 0 e avançou para a final enfrentar o também inglês Tottenham.
Na final, o iluminado Divock Origi apareceu novamente e marcou o último gol do sexto título europeu do Liverpool, encerrando o jogo em 2 a 0.
Em uma reformulação proposta pelo clube inglês, Origi acabou deixando a equipe sem custos e fechou com o Milan, da Itália. Lá, era esperado que ele fosse tão importante quanto foi na Inglaterra. No entanto, longe de desempenhar perto do que esperaram, foi para a reserva e depois foi emprestado para o Nottingham Forest.
No clube do magnata grego Evangelos Marinakis também não conseguiu render e amargou a reserva. Ele então voltou ao Milan nesta temporada, mas foi informado que pelo diretor de futebol Zlatan Ibrahimovic que não fazia parte dos planos do elenco principal e foi rebaixado para o time inferior da equipe de Milão.
Porém, sequer entrou em campo e segue treinando em separado, esperando o fim do contrato, recebendo cerca de 300 mil euros mensais, cerca de 1,8 milhão de reais. Ele tem vínculo com os rossoneros até o meio de 2026 e irá custar, por todo o contrato, 16 milhões de euros, 97 milhões de reais, entrando pouquíssimas vezes em campo.