O Vasco da Gama publicou um vídeo em que o CEO do clube, Carlos Amodeo, aponta que o clube estará equilibrado financeiramente daqui a 2 ou 3 anos. Ele ainda afirma que o avanço na reestruturação financeira não vai impedir que se faça investimentos no futebol, como a contratação de jogadores.
A diretoria do presidente Pedrinho segue trabalhando nos bastidores para encontrar soluções que deem sustentabilidade financeira ao clube. Um dos passos que a diretoria deu, é a reestruturação financeira que está sendo mediada pela Fundação Getúlio Vargas. O órgão está ajudando na negociação com os credores do Vasco a fim de quitar as dívidas e evitar penhoras.
O CEO do Vasco, Carlos Amodeo, falou que o processo terá sucesso em um prazo de 2 a 3 anos e ainda concluiu dizendo que a engenharia fiscal não impedirá o clube de reforçar o elenco.
“A gente tem uma visibilidade dentro dos objetivos que nós traçamos para o projeto de reestruturação que a gente consiga ter o clube reequilibrado do ponto de vista financeiro em um espaço de dois a três. Entretanto, isso não significa dizer que neste período nós não vamos fazer investimentos no futebol. Nós faremos sim investimentos no futebol. Então esse plano de reestruturação, ele contempla toda uma readequação do ponto de vista financeiro mas também uma concentração importante de todos aqueles recursos que nós tivermos condições de investir que sejam investidos para o futebol. Porque afinal de contas ela é a nossa principal atividade fim e nós precisamos ter o resultado desportivo como uma base e um alicerce importante para o projeto de reestruturação financeira como um todo. Tendo o protagonismo desportivo a gente tem mais sócio, a gente tem mais patrocinadores, tem mais premiações, mais público presente nos estádios, tem mais dinheiro”, disse.
Ele reiterou que um dos pilares para a reestruturação dar certo é o desempenho desportivo e por isso não faz sentido que não se invista no futebol. Mas disse que o movimento no mercado terá que ser feito com “criatividade e inteligência”.
“O nosso torcedor pode ficar tranquilo de que durante o processo de reestruturação o clube vai olhar sim muito atentamente para o futebol, para os investimentos e as contratações que serão realizadas no futebol com criatividade e inteligência também do ponto de vista financeiro, mas olhando para o protagonismo desportivo. Nós não podemos no projeto de reestruturação descuidar da nossa atividade fim que é o futebol e corrermos o risco de termos uma fragilidade do ponto de vista desportivo que vai afetar todo o projeto de reestruturação financeira. As duas coisas têm relação de causa e efeito sempre”, finalizou.