O atacante dinamarquês do Grêmio, Martin Braithwaite, criticou o uso dos gramados artificiais no Brasil. Ele considerou que eles são perigosos para os atletas e questionou como um país com tanta tradição no futebol os permite.
Aos poucos, o futebol brasileiro vai se tornando um mercado cada vez mais atrativo para jogadores de todas as nacionalidades. No Campeonato Brasileiro deste ano, há 130 jogadores estrangeiros, de 17 países diferentes. Dentre eles está o atacante dinamarquês do Grêmio Martin Braithwaite.
Desde que chegou ao clube no meio do ano, ele marcou seis gols e deu duas assistências em 16 jogos com a camisa tricolor. Mas uma prática brasileira foi considerada por ele como inexplicável.
Em uma participação no programa Bola da Vez, da ESPN, Braithwaite criticou o uso dos gramados sintéticos em alguns estádios do Brasil. Ele os considerou perigosos para os jogadores profissionais.
“Para mim, não é para jogadores profissionais. Acredito que temos que proteger os jogadores, e isso não é ideal para jogadores profissionais. É preciso protegê-los, porque é muito perigoso para lesões. Eu não entendo como um país como o Brasil permite essas coisas. Porque, para mim, não é pelo clima. Aqui no Brasil, faz muito sol. E há equipes grandes, como o Palmeiras, que tem gramado sintético. Não entendo isso”, disse.
Três estádios de times da Série A do Brasileiro têm gramado sintético. O Allianz Parque, do Palmeiras, a Ligga Arena, do Athletico Paranaense, e o Estádio Nilton Santos, do Botafogo
Na Europa, Braithwaite jogou na Dinamarca, França, Inglaterra e Espanha e comentou sobre a diferença da qualidade dos gramados europeus para os brasileiros.
“Os campos são diferentes aqui. Muito mais secos que na Europa. Então, é diferente. É difícil. Há vezes nas quais o jogo é mais lento por isso”, finalizou.