“Alguns não vão ficar, outros vão”, afirmou o presidente
O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, falou sobre os planos do clube após a derrota por 2 a 0 para o CRB, neste domingo (17), em jogo que marcou a entrega da taça de campeão da Série B do Campeonato Brasileiro. Apesar do resultado negativo, o presidente destacou a importância do planejamento e da responsabilidade financeira para garantir um futuro ao clube.
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O dirigente aproveitou a coletiva para reiterar o compromisso com uma gestão autossuficiente, evitando medidas que comprometam os cofres do clube.
“O Santos teve o financeiro comprometido nesse ano. Nós acreditamos na gestão autossuficiente em receitas com patrocínios. É um gigante voltando às suas origens, isso é muito importante para o desenvolvimento do trabalho. Queremos que, com o investimento que se faça, nunca se comprometa os cofres do clube. Digo isso porque há gestores que contratam de forma imediata e não pensam da maneira correta. Não é o que o Santos fará”, afirmou.
O mandatário também reconheceu que o elenco precisa de reforços para disputar o Campeonato Paulista, a Série A do Brasileirão e a Copa do Brasil em 2025. Ele reforçou que o clube seguirá apostando na formação de atletas, mas planeja contratações pontuais para fortalecer o time.
“Temos uma base de atletas. Isso exigirá da gestão do futebol contratações que visem reforçar o grupo para as três disputas do ano que vem. Faremos sempre o que é a nossa tradição na revelação de jogadores. Temos safras boas”, disse.
Outro tema abordado foi o futuro do técnico Fábio Carille, que ainda é incerto. Segundo o presidente, a continuidade do trabalho passará por uma análise criteriosa ao fim da temporada.
“Na própria conversa que teremos ao final do campeonato com a comissão técnica, passará também por isso. Há a questão emocional sobre o futuro do Carille, queremos ter a certeza de que possa haver a continuação do trabalho. Não é apenas uma questão humana, há também a questão profissional. A comissão estará preparada para os desafios de 2025? Naturalmente, passará pelo planejamento das necessidades daqueles que permanecerão. Alguns não vão ficar, outros vão. A base está formada, mas a necessidade é nítida”, concluiu.