O meio-campista Éverton Ribeiro, do Bahia, comparou as atuações de Vini Jr no Real Madrid e na Seleção Brasileira. Ele, que é um dos grandes jogadores que atuaram no futebol brasileiro nos últimos anos, afirmou que o camisa 7 precisa de tempo para se adaptar e também projetou quem deveria ficar à cargo da armação do escrete canarinho.
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O Brasil enfrentou o Uruguai pela 12ª rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, nesta terça-feira na Arena Fonte Nova, casa do Tricolor de Aço. No Bahia desde janeiro, o meia é o rosto da SAF controlada pelo Grupo City, na tentativa de transformar e alavancar o patamar da equipe.
Nesta temporada do Campeonato Brasileiro, o time baiano começou com muita força, brigando pelas primeiras posições e agora passa por alguma irregularidade. Mas ocupa a 8ª colocação, brigando por uma vaga na próxima Copa Libertadores da América, com Éverton Ribeiro sendo um dos principais jogadores.
Na última segunda-feira (18/11), o jogador participou do programa “Boleiragem”, do Sportv, e falou sobre a diferença de atuações do camisa 7 na Seleção e no Real Madrid, Vinícius Júnior.
“É uma questão de estilo. No Real Madrid ele joga muito mais de forma reativa e recebe a bola com campo para acelerar e tendo um contra um. Na seleção não é assim. Acho que é uma questão de tempo e adaptação para ele melhorar”, disse.
Tetracampeão brasileiro e bicampeão da Libertadores, Éverton é um dos grandes meio-campistas que atuaram no Brasil na última década. Com a propriedade de quem conhece campo e bola, ele citou alguns jogadores que podem fazer o trabalho de armador do time comandado por Dorival Júnior.
“A gente tem o Rodrygo, que tem essa condição de encontrar os companheiros na cara do gol com um passe. Infelizmente ele se machucou. Acho que o Paquetá tem um pouco essa característica, mas jogando mais de trás. Eu até me surpreendi quando vi ele [Raphinha], jogando de meia porque era um ponta clássico. Mas está jogando muito bem e a gente tem que aproveitar isso”, opinou.
