Ramón Díaz comenta sobre a pressão por resultados no futebol brasileiro e mundial
Em entrevista recente, o técnico Ramón Díaz foi questionado sobre a cobrança por resultados no futebol, comparando a intensidade da exigência no Brasil com a de outros países. Para o treinador do Corinthians, a pressão por desempenho é uma constante no futebol, mas há características particulares no cenário brasileiro.
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“Em todo lugar é a mesma coisa. Aqui eu acho que são um pouco mais exigentes. São mais exigentes os jornalistas, a torcida. Um pouco mais exigentes porque têm essa mentalidade de jogar bem o futebol. Em outros países exigem resultado como aqui, mas…”, analisou Ramón.
O treinador destacou sua experiência à frente de equipes com diferentes objetivos e realidades. Ramón compartilhou momentos marcantes de sua carreira, que incluem conquistas importantes e desafios mais recentes.
“Bom, eu tive a sorte de sempre estar em equipes para lutar por títulos. Vou contar algo a vocês: nesses últimos seis anos, ganhei seis campeonatos. Joguei o Mundial de Clubes, que ganhamos contra o Flamengo, e perdi contra o Real Madrid”, revelou.
Do título à luta contra o rebaixamento: os desafios do técnico no Corinthians
Nos últimos dois anos, a trajetória de Ramón Díaz mudou de direção. O técnico passou a enfrentar um cenário mais desafiador, lidando com times que lutam para evitar o rebaixamento. Ele ressaltou as diferenças entre competir por títulos e buscar a manutenção na elite do futebol.
“Depois, nesses dois últimos anos, joguei contra o rebaixamento. Então, é completamente diferente lutar pelo campeonato e lutar contra o rebaixamento. Mas estou feliz, é uma pressão diferente, uma exigência diferente”, afirmou.
Por fim, Ramón destacou a importância de manter uma mentalidade forte para superar situações adversas no futebol e o sentimento de satisfação ao contribuir para a recuperação de clubes em dificuldade.
“Tem que ter uma mentalidade forte para poder superar este momento tão difícil. E saber que você pode solucionar um problema de uma instituição que te contrata é uma satisfação”, concluiu.
