O Palmeiras acionou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) depois que o vice-governador de Minas Gerais pediu que a partida contra o Cruzeiro acontecesse com torcida única, como medida de segurança. O documento assinado pela presidente Leila Pereira sugere a mudança de local, caso o Estado não consiga prover estrutura e efetivo policial para que a partida ocorra com a presença de torcedores.
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Na última segunda-feira (18/11), Mateus Simões, vice-governador de Minas Gerais, concedeu uma entrevista coletiva no Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e pediu que a partida entre Cruzeiro e Palmeiras, pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro, aconteça com torcida única. O pedido se embasa no temor de intercorrências em resposta à emboscada que torcedores alviverdes tramaram contra cruzeirenses, em outubro.
“Fizemos pedidos aos responsáveis que o jogo seja de torcida única. Se isso não for atendido, que, infelizmente, não somos nós que tomamos essa decisão, nós vamos judicializar, para impedir que a torcida do Palmeiras frequente o estádio”, declarou.
Na ocasião, cerca de 150 pessoas se envolveram em um tumulto em que resultou em 17 pessoas feridas e uma morta.
Em resposta à exigência do vice-governador, o Palmeiras acionou a CBF por meio de um ofício em defesa ao clube. No documento, a presidente Leila Pereira assina a sugestão de alteração do local, caso o Estado não consiga prover estrutura e efetivo policial para que a partida aconteça com a presença dos palmeirenses.
O Alviverde ainda alega que o impedimento da torcida visitante vai contra o princípio de isonomia, pois o confronto entre as equipes no primeiro turno contou com torcedores do Cruzeiro no Allianz Parque.
O Palmeiras é rompido com as torcidas organizadas do clube e a presidente inclusive entrou com uma medida protetiva contra as lideranças da Mancha Alviverde, após sofrer ameaças.