O final de 2024 trouxe mais decepções para a Seleção Brasileira, que se despediu do ano sob vaias na Arena Fonte Nova após um empate com o Uruguai. Esse último ato, simbólico de um ano marcado por frustrações, reacendeu as dúvidas sobre o trabalho de Dorival Júnior no comando da equipe. O cenário está longe de ser o esperado, e a pressão sobre o treinador continua crescendo.
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O ano da Seleção: muito abaixo das expectativas
O Brasil fechou 2024 em uma insatisfatória quinta colocação nas Eliminatórias da Copa do Mundo, com 18 pontos conquistados em 14 jogos. Em números, a Seleção conquistou apenas 6 vitórias, 7 empates e sofreu uma derrota para o Paraguai. Apesar de ter marcado 22 gols, sofreu 12, o que reflete um desempenho aquém das expectativas.
Vale destacar que a Seleção já havia decepcionado anteriormente na Copa América, e agora, com o fechamento das Eliminatórias, fica evidente que a evolução prometida por Dorival Júnior ainda está distante.
“Acho que tivemos coisas boas durante o ano, muito mais do que positivas. É natural que os resultados encubram isso. As coisas estão acontecendo. Por isso a confiança é grande de que daqui a pouco possamos avançar”, declarou o treinador, tentando dar um tom otimista à situação. No entanto, isso não foi o suficiente para calar as críticas.
Pressão e avaliações internas: o futuro de Dorival
Mesmo com a confiança de Dorival, o cenário para 2025 é de extrema cobrança. O treinador, que já viveu uma pressão intensa durante a Data Fifa de outubro, agora entra no novo ano com os resultados das próximas partidas, contra Colômbia e Argentina, sendo decisivos para sua permanência no cargo.
“Eu acho que isso daí (manutenção para 2025), quem pode responder melhor do que eu é o diretor, o Rodrigo, e o presidente”, afirmou o técnico, demonstrando que o futuro de seu trabalho depende de uma evolução visível da Seleção.
Sendo assim, a Seleção Brasileira, apesar de se manter em posição confortável na tabela, precisa mostrar mais futebol para atender às expectativas de sua torcida. A CBF, por enquanto, mantém Dorival no cargo, mas não esconde que o desempenho nos próximos jogos será crucial para garantir sua continuidade.
O que vem por aí?
A Seleção voltará a campo em março de 2025, com jogos contra a Colômbia e a Argentina. Os locais, datas e horários ainda estão indefinidos, mas o que é certo é que, por conta do atual desempenho, Dorival Júnior precisará entregar resultados expressivos para seguir à frente do Brasil. Isso porque a pressão sobre o trabalho do treinador só tende a aumentar.
Portanto, a Seleção Brasileira segue em uma fase crítica, e o trabalho de Dorival será monitorado de perto pela CBF e pela torcida. A expectativa é que o time, finalmente, consiga se encontrar em campo e retomar o caminho das vitórias. Dessa maneira, o futuro do treinador ficará cada vez mais claro, dependendo das conquistas nos próximos jogos.