Fabrício fala sobre sua saída do clube
O goleiro Fabrício está prestes a deixar o Internacional. Ele possui contrato até dezembro deste ano, mas reconheceu que não houve contato por parte do clube para discutir uma renovação. No momento, ocupa a terceira posição na hierarquia do setor, com Roger Machado, e não teve sequer uma oportunidade de jogo sob a direção deste treinador.
- Contrato até 2025, concorrência no exterior e jogadores que sofreram mais faltas: as últimas notícias do Internacional
- Contrato milionário, perda de mais um titular e declaração de Pedrosa: as últimas notícias do Internacional
– Até hoje o Inter não me procurou para renovação, mesmo quando estava jogando. Situação ainda indefinida, disse Fabrício ao ge.
– Provavelmente não devo permanecer. Se fosse já teriam me procurado. Mas tenho certeza que vai aparecer alguma coisa. A oportunidade que tive no Inter, fiz meu melhor e alguém vai reconhecer, acrescentou.
Fabrício foi contratado em abril, após se destacar no Nova Iguaçu, que ficou em segundo lugar no Campeonato Carioca. Sua chegada ao Inter tinha como objetivo ser uma alternativa a Rochet, influenciado pela ausência temporária do uruguaio, titular indiscutível, por conta da Copa América. Ademais, a equipe estava em busca de um goleiro para preencher o lugar de Ivan, que se lesionou gravemente em janeiro.
Durante seus sete meses no Inter, Fabrício participou de 10 partidas, todas sob o comando de Eduardo Coudet. Com Roger, ele permaneceu no banco em seis jogos, no início da era do novo técnico. Apesar de uma passagem por lesão, o goleiro não foi relacionado para nenhuma partida desde o dia 14 de agosto.
– Com a chegada da nova comissão, as mudanças na diretoria, fui comunicado que seria a terceira opção. Depois disso, aconteceu minha lesão. Quando voltei, fiquei 23 dias afastado, as coisas tinham mudado de novo, me passaram que não iria mais para os jogos. Muita coisa mudou depois que a nova comissão chegou, revelou Fabrício.
– Continuo integrado, treinando, mas hoje não sou uma opção para os jogos. Estão privilegiando os que vão ficar. Mas nunca fui chamado, comunicado ou falado, continuo treinando, mas saem as listas e nunca estou. Como existe essa hierarquia, a gente respeita e segue, afirmou.
Em 21 partidas sob o comando de Roger, Rochet jogou em 19 oportunidades e Anthoni em duas. Ademais, Ivan se recuperou de uma lesão e tem treinado normalmente, participando até do aquecimento de partidas no Beira-Rio, mesmo sem estar escalado.