A declaração de John Textor após o jogo entre Botafogo x Vitória

John Textor, dono da SAF do Botafogo — Foto: Reprodução

Confira o que o dirigente comentou

Neste sábado, o Botafogo ficou no empate com o Vitória e perdeu a liderança do Campeonato Brasileiro. Presente no Estádio Nilton Santos para assistir ao jogo contra o Vitória, Textor falou sobre a arbitragem do duelo, o dirigente não gostou do árbitro ter dado só 6 minutos.

“Não tenho nenhum problema com o árbitro, mas eu fiquei muito surpreso que depois de toda a perda de tempo, as lesões, o antijogo intencional, acho que dar seis minutos de acréscimos foi estranho. Acho que o árbitro tem tempo livre. Se ele vir o jogo de novo, ele vai aprender sobre o próprio trabalho. Seis minutos foram loucura. Mas também não foi por isso que o jogo terminou empatado. Se ele desse mais três minutos, não se tem garantia de que o Botafogo iria ganhar. Mas sim, foi estranho, não?”, indagou Textor.

Além de comentar sobre o jogo em questão, Textor falou sobre a final da Libertadores e concentrou seus esforços no goleiro Everson, do Atlético-MG. Depois do nulo em Belo Horizonte, o atleta provocou o presidente do Botafogo, questionando a alegada pressão sobre o árbitro.

Textor durante coletiva de imprensa do Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo FR)

Botafogo e Atlético-MG se reencontram na final da Libertadores, agendada para 30 de novembro, em Buenos Aires. A provocação acrescenta mais tensão a uma batalha que tem potencial para ser emocionante.

“Aparentemente, eu aluguei um apartamento na mente dele (Everson). Ele fez um comentário que eu fiz barulho fora de campo sobre arbitragem. Eu não. Todos vocês acompanharam a história de manipulação nos últimos anos. Eu apoio a arbitragem. Quero ver os árbitros sendo mais bem pagos, mais bem treinados, as ferramentas que usamos ajudam a avaliar os árbitros.

“Meu foco é manipulação de resultados, a intenção de jogadores perderem de propósito, não só no Brasil, mas em todo o mundo, ocasionalmente, também há árbitros, mas em um número bem menor. Gostaria de dizer ao goleiro que ele é um bom goleiro, que deveria se focar nas linhas do campo, onde ele joga”, disse Textor.

Textor também comentou sobre o tumulto ocorrido após o jogo contra o Atlético-MG. Em determinado momento, os atletas Barboza e Paulinho se envolveram em um conflito inicial, que acabou se agravando. Posteriormente, ocorreu uma discussão entre os guardas do clube e os do estádio, resultando na expulsão de Luiz Henrique, que arremessou uma garrafa contra os guardas.

“Eu vi o jogo pela TV, estava em casa. Não é bom ver um jogo com esse tipo de incidente. Mas eu não olho para trás. Isso foi ontem. Amanhã é o jogo com o Palmeiras.”

“A atmosfera que eles criaram foi um jogo sem torcida. Isso é horrível para os dois times. Acho que foi a pior atmosfera que vi desde a Covid. Não há energia. Não é bom para o time da casa e para o visitante. Eu não acho que eles condicionaram a final. Acho que temos de jogar bem e ganhar o jogo”, comentou.