O Corinthians vai fazer uma proposta para adquirir os direitos econômicos do goleiro Hugo Souza à vista. Depois de mais uma negativa do Flamengo quanto às garantias apresentadas, a diretoria corintiana estuda pagar o valor acordado em uma única parcela.
O imbróglio da aquisição do goleiro Hugo Souza se arrasta desde que ele assinou com o Timão no meio da temporada, depois que Carlos Miguel e Cássio deixaram o clube. O Alvinegro tinha chegado a um acordo com o Flamengo pela compra do jogador feita em quatro parcelas com vencimentos em janeiro e julho de 2025 e 2026, mas as garantias não foram aceitas pelo Rubro-Negro.
O Corinthians tinha apresentado o contrato com a empresa Brax, que cuida das placas de publicidade da NeoQuímica Arena, como garantia para o negócio. No entanto, como ele já tinha usado esse acordo na negociação para contratar o lateral Matheusinho, o time carioca recusou.
Nesta semana, houve mais uma discordância entre as partes. A diretoria corintiana apresentou uma carta de um banco para servir como salvaguarda, mas, mais uma vez, o Flamengo não aceitou.
A atitude dos dirigentes rubro-negros tem incomodado os mandatários paulistas que agora estudam a possibilidade de avançar com o pagamento à vista. Para ficar com o arqueiro, o Corinthians terá que pagar 800 mil euros, cerca de 4,8 milhões de reais, por 50% dos direitos econômicos do atleta. Porém, precisa quitar esse valor até o dia 30 de novembro, que é até quando o gatilho de prioridade de compra é válido.
Além da quantia para contar com o percentual, os paulistas precisam custear 1 milhão de reais pelo empréstimo do jogador, mais 1,5 milhão de reais do pagamento das três multas por Hugo ter enfrentado o Flamengo, no Brasileirão e na Copa do Brasil. Totalizando 7,3 milhões de reais.
O clube do Parque São Jorge ainda terá custos com os impostos e com a comissão envolvendo a venda, o que pode elevar o valor do compromisso. Caso não efetue o valor da multa até o dia 30 de novembro, terá que, provavelmente, negociar novos valores com o Mais Querido, já que o goleiro se valorizou.
Algo que os dirigentes corintianos querem evitar, pois têm um acordo com o empresário do atleta, com salário, luvas e duração da união já estabelecidos.
