O presidente Marcelo Teixeira já havia definido que o novo treinador do Santos seria Cuca, mas com a forte rejeição dos torcedores nas redes sociais a escolha perdeu força. Agora, o clube convive com o impasse de querer iniciar o planejamento para a próxima temporada, mas sem fechar com nenhum técnico.
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O Santos encerrou a parceria com Fábio Carille logo após a derrota para o CRB, na Vila Belmiro, na 37ª do Campeonato Brasileiro da Série B. Embora tenha garantido o acesso à elite do futebol nacional de forma antecipada, inclusive conquistando o título da Segunda Divisão, Carille conviveu com as críticas dos torcedores todo o ano.
Com o revés sofrido na despedida da casa santista em 2023, ele deixou o campo sob protestos e vaias. No dia seguinte, Marcelo Teixeira anunciou o fim da união. Com o Carille demitido, o presidente começou a se movimentar em busca de um novo comandante.
O nome mais forte nos bastidores santistas é o do português Luís Castro, que comandou o Botafogo na arrancada do Brasileirão do ano passado. Mas, sem emprego desde que deixou o Al-Nassr, da Arábia Saudita, ele só deve definir o lugar para onde vai em meados de dezembro.
Por outro lado, o Santos quer iniciar o planejamento o mais cedo possível e começou a buscar nomes no mercado até chegar ao ex-treinador Cuca. Ele está sem time desde que deixou o Athletico Paranaense no meio do ano e tem a predileção do presidente. Considerado um treinador de pulso firme, ele é visto por Marcelo Teixeira como o profissional ideal para controlar o vestiário santista.
Mas, após vincularem o nome dele ao Peixe, torcedores foram às redes sociais pressionar a diretoria para que ela mudasse de ideia. Com a hashtag “ForaCuca”, eles repudiaram a ideia de ter o treinador no time em 2025 e pediram a reconsideração do presidente, que pode ceder.
Renato Gaúcho, do Grêmio, e Pedro Caixinha, ex-Bragantino, são outros nomes que foram cogitados para assumir a equipe paulista. O primeiro, tem vínculo com o Imortal até o fim de dezembro, mas tem a intenção de permanecer por lá e só deve definir o futuro depois que o Brasileirão acabar. Já o português é rejeitado por pessoas da gestão, o que afasta a possibilidade de um acordo.