Abel Braga explica decisão sobre Arrascaeta e elogia Cuéllar durante passagem pelo Flamengo
O ex-treinador Abel Braga relembrou sua passagem pelo Flamengo e a polêmica decisão de deixar o meia Arrascaeta no banco de reservas durante o início de 2019. Em entrevista ao Lance!, o técnico explicou os motivos de sua escolha, ressaltando que a concorrência no meio-campo era alta, com jogadores como Arão, Diego, Everton Ribeiro e o volante Gustavo Cuéllar, a quem ele considera “o melhor volante que já vi jogar”.
- Flamengo terá reforço importante para o próximo jogo
- Fortaleza x Flamengo: CBF escala árbitro polêmico
Apesar das opções no elenco, Abel não poupou elogios a Arrascaeta, afirmando que o uruguaio é um “excepcional jogador”, destacando a qualidade do meio-campo rubro-negro da época.
“Naquela época, eu estava com um meio de campo muito bom. O Willian Arão estava em um momento extraordinário. Além disso, tinha o Cuéllar, Everton Ribeiro e o Diego Ribas. O Diego era titular e se machucou logo depois que chegou o Jorge Jesus. O Arrascaeta não é bom jogador não, ele é um excepcional jogador “, finalizou.
Sobre Arrascaeta, o treinador disse que a decisão de não colocá-lo como titular foi devido ao bom momento de outros jogadores no meio-campo.
“Não coloquei ele (Arrascaeta) de titular porque tinha o Arão, Diego, Everton Ribeiro.. Qual era o outro? Cuéllar. Você está louco? Esse é o melhor volante que vi jogar. Fiz tudo e mais um pouco agora para ele vir para o Vasco. Antes do Mundial e antes da final da Arábia Saudita. Mas enfim, o ataque do Flamengo também era daquele jeito, com o Bruno Henrique. Eu que pedi ele “, afirmou Abel, destacando a qualidade do ex-jogador do Flamengo.
“Eu conhecia o Mano Menezes (ex-técnico do Cruzeiro, na época de Arrascaeta) e o Dudu (ex-preparador físico). Liguei para o Dudu e perguntei: ‘Cara, o Arrascaeta no treino é um gênio’. Ele me falou assim: ‘Abel, tudo o que você está vendo, ele fazia no Cruzeiro. Mas demorou um ano e pouco para fazer, ele é muito introvertido”, explicou, lembrando ainda que o uruguaio era um jogador “muito introvertido” no início e precisou de tempo para se adaptar ao futebol brasileiro.
Após a saída de Abel, Jorge Jesus assumiu o comando do Flamengo e fez de Arrascaeta titular absoluto da equipe.