O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) marcou a data do julgamento do Atlético-MG por conta dos incidentes de violência que tomaram conta da final da Copa do Brasil, disputada na Arena MRV. A sessão acontecerá na quarta-feira (27/11), a partir das 10 horas, no Rio de Janeiro.
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O Atlético-MG corre o risco de perder até 10 mandos de campo e ser obrigado a pagar uma multa de até 1,2 milhão de reais por conta dos episódios de vandalismo e violência registrados na final da Copa do Brasil, disputada na casa atleticana. São seis denúncias contra o time mineiro que incluem arremesso de objetos ao gramado, de quatro bombas, invasão de torcedores, tentativa de invasão, uso de lasers no goleiro adversário e cantos homofóbicos.
O clube foi citado nos artigos 213, I (por duas vezes), II, III (por nove vezes) e §1º; bem como nos artigos 211 e 243-G, §2º, todos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva.
Em conjunto com as forças de Segurança de Minas Gerais, o clube identificou mais de vinte envolvidos nos incidentes praticados na Arena MRV. Enquanto que o governo do estado de Minas Gerais prendeu o suspeito por atirar o artefato explosivo que atingiu o fotógrafo Nuremberg José Maria, de 67 anos. O detido será indiciado por tentativa de homicídio.
Confusão na Arena MRV
No jogo decisivo da Copa do Brasil entre Atlético-MG e Flamengo, o árbitro da partida Raphael Claus relatou na súmula que foram arremessados campo objetos e artefatos explosivos ao campo, que houve tentativa de invasão e uso de laser no rosto do goleiro adversário, além de confronto entre seguranças e torcedores.
O estopim da confusão foi o gol marcado por Gonzalo Plata a 8 minutos do término da partida. Houve tentativa de invasão quando o Rubro-Negro iria receber o troféu de campeão.