O técnico Fernando Diniz não fugiu da responsabilidade pelo vice-campeonato da Copa Sul-Americana. Ele apontou que as falhas que resultaram nos dois primeiros gols do Racing, foram sobretudo falhas coletivas e o que ele interfere “tanto no fracasso quanto no sucesso”.
- Situação de Fernando Diniz está incomodando a diretoria do Cruzeiro
- Racing x Cruzeiro: a declaração de Cássio após a final da Sul-Americana
O Cruzeiro foi ao Paraguai enfrentar o Racing, da Argentina, na final da Copa Sul-Americana, no último sábado (23/11), disputada no Estádio La Nueva Olla, em Assunção, e perdeu por 3 a 1. Os gols da partida foram marcados por Gastón Martinera, Adrian Emmanuel Martínez e Roger Martínez, para o time argentino, e Kaio Jorge descontou para a Raposa.
O Cabuloso sofreu com a proposta de jogo pensada por Gustavo Costas, que subiu as linhas de marcação e pressionou os defensores adversários até que eles errassem na saída de bola. O primeiro gol saiu dessa forma. Wallace errou um cabeceio, Quintero o interceptou, passou para Martinera no lado direito, que cruzou e o efeito enganou o goleiro Cássio, o encobrindo.
No segundo gol, Sala recebeu um lançamento longo, passou pelo zagueiro João Marcelo e cruzou rasteiro para Roger Martínez. Vilalba não acompanhou, Cássio não foi na bola, e o atacante só teve o trabalho de escorar para o fundo das redes.
Após a partida, o treinador Fernando Diniz reconheceu que os erros não foram apenas individuais. Ele assumiu a responsabilidade pelo conjunto da obra e disse que as escolhas do técnico têm um peso importante em todas as etapas do jogo, até mesmo nos fracassos.
“Uma falha tática como aconteceu, o treinador nunca está isento. A gente treinou, a gente fez, a gente sabe que a gente errou. O técnico sempre tem um peso importante, principalmente quando acontece uma falha coletiva como aconteceu, não foi só individual. A gente assume e a gente tem que treinar o time… Certamente o treinador interfere e tem responsabilidade grande tanto no fracasso quanto no sucesso”, disse.