Situação do Cruzeiro repercute no exterior

Fernando Diniz durante apresentação no Cruzeiro (Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

A atuação do Cruzeiro no vice-campeonato da Copa Sul-Americana chamou atenção também dos jornais argentinos, que definiram que o Racing “atropelou” o time brasileiro.

O Cruzeiro viajou ao Paraguai para disputar a final da Copa Sul-Americana contra o Racing, da Argentina, no Estádio La Nueva Olla, em Assunção, no último sábado (23/11), e perdeu por 3 a 1. Os gols da partida foram marcados por Gastón Martinera, Adrian Emmanuel Martínez e Roger Martínez, para o time argentino, enquanto Kaio Jorge descontou para a equipe celeste.

A vitória do Racing por 3 a 1 sobre a Raposa na final do torneio continental foi categórica. Com uma proposta agressiva, de subir as linhas de marcação para pressionar a saída de bola adversária, o clube argentino chegou aos dois primeiros gols em menos de vinte minutos. O jornal Clarín chamou atenção para a “atitude passiva” do time celeste, enquanto La Academia buscava o ataque a todo instante.

“A Academia foi protagonista desde o primeiro minuto de jogo e contou com o poder ofensivo de três jogadores: Maxi Salas pela esquerda, Maravilla Martínez pelo meio e as aparições fantasmagóricas do polivalente Martirena pela direita”, publicou Oscar Barnade, pelo Clarín.

O periódico ainda relata que após o gol de Kaio Jorge, a equipe mineira chegou a rondar a área do Racing, mas não conseguiu o empate.

“Depois do gol, as chegadas do Cruzeiro não foram certeiras, mas o empate ficou pendurado na área da Academia . Mas nunca aconteceu e, em vez disso, na última jogada da partida, Roger Martínez escapou, marcou o terceiro e o pessoal do Racing voltou a comemorar o título internacional após 36 anos. A alegria será infinita”, finalizou.

O Diário Olé apontou que o Racing “atropelou o Cruzeiro e tomou conta do primeiro tempo, apagando de campo qualquer vestígio daquele time que havia conseguido eliminar Boca e Lanús. Os gritos de Martirena, Maravilla Martínez e Roger ficarão gravados na memória. No segundo tempo, houve sofrimento após o desconto de Kaio Jorge, porque a história da Academia é feita de sofrimento. Assim é a vida do Racing, um clube cuja chama sempre se manteve viva pelo combustível da resiliência. Uma instituição que é uma família, questão de herança, de sangue”.