A recente contratação de Hugo Souza pelo Corinthians, junto ao Flamengo, movimentou os bastidores do futebol brasileiro. Contudo, o processo de aquisição do goleiro de 25 anos chamou mais atenção pelas polêmicas do que pela contratação em si.
O jornalista Mauro Cezar Pereira não poupou críticas à diretoria corintiana, classificando a condução do negócio como “patética”.
A longa espera para o desfecho
Hugo Souza chegou ao Corinthians por empréstimo, com um valor de compra fixado em 800 mil euros (cerca de R$ 4,2 milhões). A diretoria paulista, no entanto, só concretizou o negócio faltando quatro dias para o prazo final, optando por pagar à vista R$ 7,5 milhões — valor que incluiu R$ 2 milhões em multa por atraso. O Corinthians anunciou a compra do jogador nas redes sociais:
Tamo fechado, Hugo! 🔒👊🏾#VaiCorinthians #émuitoMAISqueBET #EsportesDaSorte pic.twitter.com/J4fYcHaC7M
— Corinthians (@Corinthians) November 27, 2024
Mauro Cezar destacou que a situação poderia ter sido resolvida de forma mais simples e menos desgastante.
“Patético nisso tudo é o Corinthians não pagar de imediato. Não apresentar um fiador, um garantidor aceitável e alimentar uma polêmica sem sentido pela imprensa”, afirmou o jornalista.
Uma análise sobre o Flamengo e Hugo Souza
Apesar das críticas à postura corintiana, Mauro Cezar avaliou positivamente a venda de Hugo Souza por parte do Flamengo. Para ele, o valor obtido pelo clube carioca foi satisfatório, principalmente considerando o histórico recente do jogador.
“No final, mais de 7,5 milhões de reais por 60% de um goleiro que não teria mais chance no Flamengo e não emplacou em Portugal. Mas que pode evoluir, como tem melhorado, jogando em outro clube grande e podendo até se valorizar e ser novamente negociado”, pontuou Mauro.
Desse jeito, quem ganhou?
Vale destacar que, apesar da demora, o Corinthians garantiu um goleiro com potencial de evolução.
Por outro lado, o Flamengo capitalizou em cima de um ativo que já não fazia parte dos planos do clube. Sendo assim, tanto o jogador quanto os clubes envolvidos podem colher frutos dessa negociação no futuro.