O modelo de final única da Libertadores voltou a ser alvo de críticas, e desta vez partiu de Walter Casagrande. O ex-jogador e comentarista trouxe reflexões sobre o impacto dessa decisão no contexto sul-americano, citando diretamente a final entre Atlético-MG e Botafogo como exemplo de como o formato deixa de explorar a paixão dos torcedores locais.
Além disso, Casão opinou sobre a hegemonia dos clubes brasileiros no torneio, destacando que essa dominância deve continuar em 2025.
Críticas ao padrão europeu na Libertadores
Casagrande não poupou palavras ao criticar a decisão da Conmebol de adotar um modelo europeu para a final do torneio. Para ele, o formato não respeita as peculiaridades do futebol sul-americano, onde a proximidade dos clubes e o fervor das torcidas poderiam gerar uma experiência ainda mais grandiosa.
“Que coisa, né?! Essa final faz a gente discutir final única em Libertadores. Atlético-MG x Botafogo iria lotar os dois estádios. Dois jogos, um em Belo Horizonte e o outro no Rio de Janeiro, lotados. Ninguém precisava viajar para pegar hotel… para mim, isso não funciona na América do Sul.”, disse o comentarista.
Vale destacar que, para Casagrande, decisões em dois jogos trariam não apenas mais emoção, mas também maior inclusão dos torcedores, porque muitos não podem arcar com os custos de uma viagem internacional para assistir à final.
Hegemonia brasileira no torneio
Casagrande também analisou os clubes classificados para a Libertadores de 2025 e foi categórico ao afirmar que a dominância brasileira no torneio deve continuar. Ele aponta que as equipes brasileiras têm elencos superiores e maior capacidade de investimento, o que reduz as chances de surpresas por parte de times menores.
“A probabilidade de outra final brasileira no ano que vem é gigantesca! É só olhar os nomes dos times que vão disputar. Olha o tamanho dos nossos e olha o tamanho dos outros”, afirmou o comentarista.