Mais de 2 bilhões! Veja o valor da dívida do Corinthians

Augusto Melo durante coletiva de imprensa do Corinthians (Foto: Rodrigo Coca/ Corinthians)

A realidade financeira do Corinthians chamou a atenção novamente, agora com números ainda mais alarmantes. Em um processo que busca adesão ao Regime Centralizado de Execuções (REC), o clube revelou que sua dívida total alcançou R$ 2,4 bilhões. Esse valor, R$ 100 milhões superior ao informado em setembro, reforça o desafio da gestão alvinegra para equilibrar as finanças.

A situação foi detalhada em um documento judicial que não apenas expõe o endividamento do Timão, mas também destaca as dificuldades operacionais causadas pelos sucessivos bloqueios judiciais. Por isso, a adoção do REC é vista pela diretoria como essencial para reorganizar as contas e evitar colapsos maiores.

A Neo Química Arena como principal desafio

Entre os maiores passivos, a dívida com a Caixa Econômica Federal relacionada à construção da Neo Química Arena chega a R$ 704 milhões. Sendo assim, a torcida do Corinthians se mobilizou em uma campanha de arrecadação que arrecadou impressionantes R$ 10 milhões em menos de dois dias. Cabe ressaltar que essa ajuda é crucial, mas ainda insuficiente diante do montante total.

Além disso, os custos operacionais do clube somam cifras impressionantes, como os R$ 420 milhões destinados ao futebol profissional e os R$ 220 milhões para despesas administrativas e operacionais. Isso porque a gestão precisa manter a competitividade em campo enquanto tenta reestruturar suas finanças fora dele.

Bloqueios judiciais complicam o cenário

Dessa maneira, o “fluxo de caixa estrangulado” mencionado pelo clube reflete os mais de R$ 50 milhões bloqueados em ações judiciais em 2024, incluindo uma penhora de R$ 19 milhões referente à dívida com a Pixbet. Vale destacar que essa situação coloca em risco o pagamento de salários e outras despesas de curto prazo.

O que esperar do futuro financeiro?

Com isso, a diretoria do Corinthians aposta na aprovação do REC como um passo essencial para contornar a crise. Portanto, o clube trabalha também para cortar gastos e ampliar receitas, buscando alívio financeiro enquanto tenta manter o apoio da fiel torcida.