O Flamengo revelou, na última sexta-feira (22), o projeto de construção do seu novo estádio em reunião realizada na Gávea com os sócios do clube. O planejamento detalha custos estimados, fontes de renda e informações sobre a estrutura, incluindo altura, capacidade e recursos tecnológicos como um painel de LED 360º.
O estádio terá 60 metros de altura, correspondendo a um prédio de 20 andares, superando a altura do Maracanã. Alguns assentos ficarão a apenas 6,81 metros do gramado, aproximando ainda mais os torcedores da ação em campo.
A capacidade prevista é de 77.923 lugares, com funcionamento diário. O espaço oferecerá mais de 1.600 vagas de estacionamento, 154 camarotes, cinco restaurantes e bares, cinco megastores e 90 lojas menores. Além disso, disponibilizará mais de 25.000m² para áreas comerciais e eventos, otimizando o uso do local.
A setorização incluirá quatro tipos de lugares: assentos regulares, produtos premium, produtos vip e camarotes. Os setores premium oferecerão boa visibilidade nas áreas Leste e Oeste, enquanto os vip terão acesso garantido a lounges exclusivos. Cerca de 70% da capacidade será destinada aos assentos regulares, priorizando o acesso para o público geral.
Setores populares e áreas exclusivas ganham destaque
O projeto destina 24 mil assentos aos setores populares nas áreas Norte e Sul, atrás dos gols. Além disso, reserva 8.813 lugares para produtos vip e 3.086 para camarotes, ampliando as opções disponíveis aos torcedores.
Estimativa de receita
O Flamengo prevê arrecadar R$ 1,47 bilhão com naming rights durante 20 anos, com base em estudos de estádios nos Estados Unidos, Europa e Brasil. Outra fonte de renda virá da comercialização de cadeiras cativas, estimada em R$ 187 milhões para mil cadeiras perpétuas e R$ 183 milhões para cinco mil cadeiras por cinco anos.
O projeto ainda prevê arrecadar R$ 100 milhões com 28 camarotes em cinco anos e avalia o potencial construtivo da Gávea em R$ 497 milhões, consolidando a viabilidade econômica do novo estádio.