O Fluminense vive um momento delicado dentro e fora de campo, que pode ser intensificado na próxima semana. O clube corre o risco de sofrer transfer ban pelo atraso nos pagamentos da aquisição do atacante Lelê.
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Com 39 pontos, na 16ª posição do Campeonato Brasileiro e brigando para não cair, o Tricolor das Laranjeiras amarga uma crise terrível também nos bastidores. Nesta semana, a diretoria tricolor informou ao Itaboraí que não tem condições de honrar os vencimentos pela compra do atleta.
Adquirido em definitivo pelo clube em janeiro deste ano, Lelê faz a segunda temporada com a camisa do Fluminense. Depois de se destacar no Campeonato Carioca de 2023 com a camisa do Volta Redonda, o atacante chegou às Laranjeiras por empréstimo de um ano.
Em dezembro do ano passado, Mário Bittencourt informou ao Itaboraí Profute que iria exercer a opção de compra estipulada em contrato. O valor giraria em torno dos 4 milhões de reais, divididos em cinco parcelas de 800 mil reais. No entanto, de acordo com o jornalista Paulo Brito, só uma mensalidade foi paga até então.
“O Fluminense acumula uma dívida de 3,2 milhões de reais, além de juros, com o clube formador de Lelê, que ainda detém 30% dos direitos econômicos do atacante. A transferência do jogador foi acertada por 4 milhões de reais, divididos em cinco parcelas de 800 mil reais cada”, disse.
Por conta disso, ainda segundo informou o jornalista Paulo Brito, o Itaboraí já entrou com uma ação na Câmara Nacional de Resoluções e Disputas (CNRD) da CBF.
“É mais um capítulo de desordem financeira nas Laranjeiras, que só reforça a imagem de uma gestão com dificuldades em cumprir compromissos básicos. O caso, agora, está nas mãos da CNRD, mas o estrago na reputação já está feito”, disse.