O São Paulo, que registra um déficit parcial de R$ 191 milhões em 2024, já indicou ao mercado que não fará grandes investimentos na próxima temporada. Com a criação do FIDC (Fundo de Investimento de Direitos Creditórios), o clube terá um teto de gastos em 2025, limitando os investimentos em salários, direitos de imagem, encargos e contratações a R$ 350 milhões ou metade da receita bruta do ano anterior, o que for menor.
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Com essas restrições, a estratégia do São Paulo é otimizar os recursos e apostar no projeto esportivo para atrair reforços. Um dos principais alvos é Wendell, lateral-esquerdo do Porto, cujo contrato vai até junho de 2025. O jogador está em busca de uma saída gratuita do clube português, e o Tricolor vê nele uma peça ideal para ser titular e disputar a Conmebol Libertadores, caso o clube confirme sua vaga na fase de grupos.
Exemplos recentes, como as contratações de André Silva, que optou pelo São Paulo em vez do Vasco, e Marcos Antônio, preferido ao Flamengo, aumentam a confiança da diretoria na abordagem ao mercado. Embora tenha mantido conversas iniciais com Wendell, o clube mantém uma postura cautelosa para não gerar expectativas exageradas na torcida.
Apesar do interesse do São Paulo, a disputa por Wendell inclui concorrentes como o Corinthians, que intensificou as negociações nos últimos dias. Mesmo enfrentando uma dívida de R$ 2,4 bilhões, o clube paulista adota uma postura mais agressiva na busca pelo jogador. Um terceiro clube brasileiro também está no páreo, o que pode dificultar ainda mais o avanço do Tricolor na negociação.
O presidente do São Paulo, Julio Casares, destacou a cautela necessária nesse tipo de negociação. “Futebol é só quando tiver apalavrado e assinado”, comentou recentemente, sem demonstrar otimismo exagerado.
Com a necessidade de reduzir gastos e equilibrar as contas, o São Paulo trabalha para reforçar o elenco de maneira eficiente, priorizando jogadores estratégicos e sustentáveis para a temporada de 2025.