Expulsão de Ganso gera debate; comentarista vê rigor de Raphael Claus em Athletico-PR x Fluminense
A expulsão de Paulo Henrique Ganso no empate entre Athletico-PR e Fluminense, pela 36ª rodada do Brasileirão, levantou discussões sobre o rigor da arbitragem. No último lance da partida, o camisa 10 do Tricolor recebeu cartão vermelho direto após empurrar Canobbio antes de uma cobrança de escanteio. PC Oliveira, comentarista de arbitragem do Grupo Globo, analisou o lance e apontou dúvidas sobre a gravidade da ação.
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Segundo PC, o árbitro Raphael Claus estava bem posicionado e tomou a decisão rapidamente. No entanto, o comentarista questionou se o contato se limitou ao peito ou se Ganso chegou a apertar o pescoço do adversário.
“Claus está muito próximo e vê a ação do Ganso. Minha dúvida, que só o VAR pode esclarecer, é se foi um empurrão apenas no peito, tentando bloquear a movimentação do Thiago Heleno. Se for isso, acho o vermelho exagerado. Não vou falar em erro, mas podemos considerar uma expulsão rigorosa. Agora, se ele pega o Canobbio pelo pescoço, aí o vermelho é justificável”, explicou PC Oliveira.
O comentarista também destacou a reação de Canobbio, que caiu segurando o pescoço, o que poderia ter influenciado a decisão de Claus. No entanto, sem uma imagem conclusiva, PC evitou cravar um erro de arbitragem.
Além da análise do lance, PC criticou a conduta recorrente de Ganso em disputas físicas dentro da área, apontando que o jogador tem adotado uma postura agressiva nos últimos anos.
“O Ganso está buscando essa expulsão desde o ano passado. Em todo lance de área, ele age com força desnecessária. Pode marcar, mas exagera. Já cometeu alguns pênaltis que não foram assinalados”, afirmou.
Agora, o Fluminense volta a campo na quinta-feira, contra o Cuiabá, no Maracanã. O Tricolor precisa vencer para se afastar definitivamente do risco de rebaixamento e torcer por tropeços de Criciúma e Red Bull Bragantino. O adversário já está rebaixado, mas o jogo é decisivo para as pretensões do Flu na reta final do campeonato.
