A conquista da Libertadores pelo Botafogo, no último sábado (30), marcou um dos momentos mais importantes da história do clube carioca, mas também trouxe destaque para a torcida alvinegra. Em meio às comemorações pelo título inédito, o jornalista André Rizek, dos canais Globo, destacou a presença massiva dos botafoguenses em Buenos Aires e fez elogios à mobilização que tomou conta da capital argentina.
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Rizek lembrou das críticas frequentes à torcida do Botafogo, muitas vezes ironizada como “pequena”, e afirmou que o movimento do fim de semana provou o contrário. “Vamos falar de um time tão glorioso, que, junto com o Santos, fez do Brasil o país do futebol, e foi conquistar só em 2024 o título mais importante de sua história. Campeão no campo, na arquibancada e nas ruas de Buenos Aires”, disse o apresentador, reforçando a importância da festa alvinegra.
Cerca de 40 mil botafoguenses viajaram para acompanhar a decisão contra o Atlético-MG no Monumental de Núñez, em uma mobilização que Rizek comparou a grandes momentos do futebol mundial. “Eu nunca tinha visto isso. Eu não estava em Lima (2019), eu não estava no Japão (2012) e tinha só 1 ano em 1976. Eu nunca tinha visto uma torcida ter tamanho deslocamento de gente e tomar conta de um estádio como fez o Botafogo”, destacou.
O jornalista aproveitou para rebater estereótipos frequentemente associados aos torcedores alvinegros, como as brincadeiras sobre “chororô” e a ideia de que a torcida seria de pequeno porte. “Muita gente fala: ‘a torcida do Botafogo cabe em uma Kombi, é bairro, faz chororô’… É hora também de falar o que fizeram os alvinegros em Buenos Aires. Foi um negócio muito bonito”, completou.
Além de empurrar o time na vitória por 3 a 1 sobre o Atlético-MG, a torcida do Botafogo foi protagonista nas ruas de Buenos Aires, enchendo bares, praças e o entorno do estádio com cânticos e bandeiras. A mobilização reafirma o impacto emocional do título não apenas para o elenco, mas também para a massa alvinegra, que há décadas sonhava com um momento como este.
A conquista, agora eternizada na história do clube, coloca o Botafogo em um novo patamar no futebol sul-americano e deixa uma mensagem clara sobre a força de sua torcida. Mais do que a taça, o título da Libertadores de 2024 ficará marcado como um triunfo coletivo, dentro e fora de campo.