A declaração de Osvaldo Paschoal direcionada ao Corinthians

Augusto Melo durante coletiva de imprensa do Corinthians (Foto: Rodrigo Coca/ Corinthians)

O jornalista Osvaldo Paschoal opinou sobre a suspensão da votação do impeachment do presidente do Corinthians, Augusto Melo, no programa ESPN FC, da última segunda-feira (2/12). Ele apontou que embora o desempenho dentro de campo seja bom, nos bastidores a diretoria deixa a desejar, com aumento da dívida.

O Corinthians vive um ótimo momento no Campeonato Brasileiro com 8 vitórias seguidas, mas fora de campo é diferente. Com a atualização da dívida do clube em 2,4 bilhões de reais e o pedido de impedimento do presidente Augusto Melo, o cenário é conturbado.

O jornalista Osvaldo Paschoal falou sobre o crescimento do endividamento na atual temporada e apontou a gestão como temerária.

“Só neste ano, que ainda não acabou, o Corinthians ainda estendeu mais 350 milhões de dívidas. Então a gente vai começando a ver, começando a perceber as coisas. O Corinthians não para de entrar no buraco. O Corinthians não para de entrar, como eles dizem, em uma gestão temerária. No campo está espetacular. O Corinthians em franca recuperação, se ganhar do Bahia, tem a esperança de chegar na Libertadores da América. O campo diz uma coisa, mas o que está sendo feito na administração do Corinthians é completamente diferente e acho que os conselheiros deveriam decidir isso”, disse.

Paschoal ainda falou sobre o pedido de impeachment do presidente Augusto Melo. Foi ele quem assinou o contrato com a casa de apostas “Esportes da Sorte”, no começo da temporada, e que está sendo investigado por irregularidades nos repasses ao clube.

“É só a minha impressão de que o foro para decidir isso é o Conselho do Corinthians e não tem só esse pedido de impeachment não. Tem um outro pedido do CORI, que é o Conselho de Orientação e Fiscalização. Tem um pedido no Conselho (Deliberativo), de um grupo que está fazendo um trabalho de avaliação e tem um outro, do CORI, do Conselho de Orientação e Fiscalização, que diz que a gestão é temerária. Então são dois pedidos. Não tem um pedido só. Então são coisas que acontecem no Corinthians e eu lamento profundamente que isso aconteça”, finalizou.