O San Lorenzo de Almagro vive um momento crítico que pode mudar drasticamente o futuro do clube. Jogadores do elenco profissional deram um ultimato à diretoria, exigindo o pagamento de salários atrasados em até 48 horas.
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A situação é tão delicada que, caso o prazo não seja cumprido, até 12 atletas podem rescindir seus contratos e deixar o clube de forma unilateral. Descubra os detalhes dessa crise financeira que ameaça um dos gigantes do futebol argentino.
Quatro meses de atraso e promessas quebradas
A crise financeira no San Lorenzo não é recente, mas a situação atingiu um ponto insustentável. Os jogadores do clube exigem o pagamento de até quatro meses de salários atrasados, e a promessa de quitação para o dia 26 de setembro foi descumprida.
Por isso, o desconforto entre os atletas só aumentou, levando o sindicato Futbolistas Agremiados a entrar em cena. Com isso, a diretoria tem apenas 48 horas para evitar a perda em massa de seus principais jogadores.
Fydriszewski lidera o protesto
O caso do atacante Francisco Fydriszewski chama atenção. O jogador decidiu não comparecer aos treinos em protesto contra a dívida do clube, sinalizando que pode se considerar livre de contrato.
Caso isso aconteça, o San Lorenzo será obrigado a arcar com os dois anos restantes de seu vínculo. Vale destacar que Fydriszewski é um dos principais artilheiros do time, e sua saída seria um golpe duro para a equipe, que já enfrenta dificuldades no torneio local.
Gestão e dívidas
A crise do San Lorenzo é reflexo de uma gestão financeira desorganizada. A falta de receitas, somada às dívidas acumuladas, deixou o clube em uma posição delicada. Sendo assim, além de enfrentar a pressão dos jogadores, a diretoria precisa buscar soluções urgentes para recuperar a estabilidade econômica.
Dessa maneira, o futuro do San Lorenzo depende não apenas da quitação imediata das dívidas, mas também de mudanças estruturais profundas. Caso contrário, o clube corre o risco de um desmanche histórico e de ver sua posição enfraquecida dentro e fora de campo.